Régis Bonvicino, poeta, tradutor e editor (Foto: Reprodução)

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Morre Régis Bonvicino, destacado poeta e crítico da literatura brasileira - Morre Régis Bonvicino, destacado poeta e crítico da literatura brasileira

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O poeta e crítico brasileiro Régis Bonvicino faleceu aos 70 anos no último sábado, 5, enquanto estava de férias na Itália. Ele sofreu uma queda em Roma, onde estava acompanhado da família. Bonvicino era uma figura proeminente na poesia contemporânea, com uma carreira que se estendeu desde 1975.

Formado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), Bonvicino publicou sua primeira obra, Bicho Papel, em 1975. Ao longo de sua trajetória, lançou diversas coletâneas, sendo sua mais recente, A Nova Utopia, lançada em 2023. Este trabalho aborda a vida urbana e a falta de perspectivas na metrópole, refletindo sua preocupação com a condição dos seres urbanos contemporâneos.

Legado Literário

O poeta foi reconhecido internacionalmente e teve suas obras traduzidas para várias línguas. Em 2010, ele lançou Até Agora, uma coletânea que reúne toda sua produção poética até aquele momento. Bonvicino descreveu esse livro como seu “testamento”, afirmando que estava pronto para “atirar sua garrafa ao mar”.

Além de poeta, Bonvicino atuou como editor e tradutor. Ele foi fundamental na divulgação de poetas brasileiros no exterior, como Paulo Leminski e Torquato Neto, e editou correspondências entre ele e Leminski no livro Envie meu Dicionário. Seu trabalho como crítico foi amplamente reconhecido, e ele colaborou com importantes veículos de comunicação, incluindo a revista VEJA.

Últimos Dias

Durante sua estadia na Itália, Bonvicino buscava inspiração e expressou frustração com a superficialidade da literatura contemporânea. Ele planejava explorar locais emblemáticos e adquirir livros no bairro de Trastevere. Infelizmente, sua viagem terminou tragicamente após a queda que resultou em ferimentos fatais.

Bonvicino deixa um legado significativo na literatura brasileira, refletindo sobre a complexidade da vida contemporânea. Ele é lembrado por sua habilidade em unir crítica social à poesia, sempre buscando uma linguagem mais profunda e significativa.

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