- Lara Mara, 20 anos, é a presidente mais jovem da Unidos de Padre Miguel e chamou atenção no Esquenta de Carnaval no Rio.
- Ela chegou com um vestido vermelho cravejado com mais de três mil cristais Swarovski, bordado com araras, em referência ao enredo da escola.
- A presidente destacou a arara-vermelha como símbolo de prosperidade e alerta ambiental contra desmatamento, queimadas e tráfico de animais.
- A Unidos de Padre Miguel vai levar à Sapucaí em 2026 o enredo Kunhã-Eté: O Sopro Sagrado da Jurema, marcado por força e ancestralidade.
- O Boi Vermelho da Zona Oeste contará a história de Clara Camarão, guerreira indígena potiguara que enfrentou a invasão holandesa.
Lara Mara, aos 20 anos, tornou-se a presidente mais jovem da história da Unidos de Padre Miguel. Ela chamou atenção no Esquenta de Carnaval realizado no fim de semana na Cidade do Samba, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, ao desfilar com um vestido vermelho cravejado com mais de três mil cristais Swarovski, bordado com araras em referência ao enredo da escola. A escolha visual reforçou a ligação entre símbolo de prosperidade e a causa ambiental.
A fala da jovem presidente ressaltou o significado da arara-vermelha como promessa de prosperidade e boa sorte, ao mesmo tempo em que funciona como alerta sobre ameaças como desmatamento, queimadas e tráfico de animais silvestres. Ela destacou que proteger a arara-vermelha é também proteger a memória cultural dos povos originários e a vitalidade das florestas.
A cerimônia de apresentação reuniu fãs e imprensa, gerando grande repercussão nas redes sociais. Lara afirmou que aprecia o contato com a comunidade e que, mesmo jovem, recebe apoio e aprendizado. A participação da presidente reforça a identidade da escola para a temporada 2026.
Enredos de 2026 se firmam
A Unidos de Padre Miguel anunciará para o Carnaval 2026 o enredo Kunhã-Eté: O Sopro Sagrado da Jurema, centrado na força e na ancestralidade. A proposta busca evidenciar a riqueza cultural associada às tradições brasileiras de matrizes afro-brasileiras e às referências do sagrado.
O Boi Vermelho, da Zona Oeste, trará como tema a história de Clara Camarão, guerreira indígena potiguara que enfrentou a invasão holandesa no Brasil colonial. O foco estará na coragem e no papel histórico das populações indígenas na construção da nação.