- Cecília Giménez Zueco, conhecida pela restauração botchada do fresco Ecce Homo, morreu aos 94 anos na cidade de Borja, no nordeste da Espanha.
- Em 2012, a obra original de Elias García Martínez, situada na Igreja Santuário da Misericórdia, perto de Zaragoza, ganhou notoriedade mundial após a intervenção de Giménez.
- A restauração ficou popularmente conhecida como “Monkey Christ” e gerou meme e cobertura global, incluindo referência no perfil no Twitter @eccemono.
- O prefeito de Borja, Eduardo Arilla, destacou que a intervenção trouxe visibilidade à cidade e que Giménez foi uma boa pessoa, lembrada por sua personalidade.
- A repercussão atraiu mais de cento e cinquenta mil turistas à região, contribuindo para a criação do Centro de Interpretación Ecce Homo em 2016 e para uma exposição com quarenta e oito pinturas de Giménez.
Cecilia Giménez Zueco, de Borja, no nordeste da Espanha, ficou mundialmente conhecida em 2012 por restaurar um fresco de Jesus Cristo no Santuário da Misericórdia, perto de Zaragoza. A intervenção, que ganhou o apelido de Monke(y) Christ, tornou-se tema de memes e manchetes globais.
O fresco Ecce Homo, do século XIX, é de Elias Garcia Martínez. A obra estava há mais de um século na igreja local, e a tentativa de restauração gerou uma imagem muito alterada, que ganhou destaque na internet e nas redes sociais. A repercussão levou a atenção internacional sobre o caso.
Giménez morreu aos 94 anos. Em comunicado, o prefeito de Borja recordou que a restauradora decidiu, com boa intenção, retratar a imagem original, embora o resultado tenha causado surpresa. Ela descreveu à época o impacto emocional de ser alvo de críticas.
Legado turístico e cultural
A história atraiu visitantes a Borja, impulsionando o turismo e fortalecendo a economia local. Segundo fontes de arte, mais de 150 mil turistas passaram pela cidade para conhecer o episódio. O Centro de Interpretación Ecce Homo foi inaugurado em 2016, contextualizando o ocorrido.
A fotógrafa local retratou o episódio como um marco cultural que transformou a vida de Giménez e da comunidade, que passou a reconhecer o episódio como parte da memória coletiva de Borja. A cidade hoje mantém memória da restauração e de seu impacto econômico.
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