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07 de fev 2025

Olhar feminino transforma a narrativa de Domingos Oliveira em nova comédia romântica

O filme "Todo mundo (ainda) tem problemas sexuais" atualiza a obra de Domingos Oliveira, focando na perspectiva feminina. A diretora Renata Paschoal inverte a lógica masculina, abordando temas como não monogamia e igualdade nas relações. Roteiristas jovens, como Maria Santos, modernizam o conteúdo, refletindo dinâmicas amorosas contemporâneas. A adaptação preserva o texto original, mas muda o foco, tornando homens vulneráveis e mulheres protagonistas. O filme dialoga com a nova geração, promovendo um despojamento e igualdade nas relações amorosas.

Foto:Reprodução

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O filme “Todo mundo (ainda) tem problemas sexuais”, dirigido por Renata Paschoal, atualiza questões de relacionamentos contemporâneas, como a não monogamia e a experiência de trisais. A obra, que é uma releitura da peça de 2008 e do filme de 2012 de Domingos Oliveira, traz à tona novas dinâmicas amorosas, colocando o protagonismo feminino em destaque. A diretora, que trabalhou com Oliveira por 16 anos, percebeu que as narrativas precisavam ser adaptadas para refletir as mudanças nas relações sexuais e afetivas da atualidade.

Renata enfatiza a importância de uma perspectiva feminina, afirmando que “20 anos depois, o sexo mudou demais”. A adaptação do texto original preserva a essência das histórias, mas inverte a lógica tradicional, colocando as angústias e desejos das mulheres no centro da narrativa. A roteirista Maria Santos, de 26 anos, contribuiu significativamente para essa atualização, desafiando a ideia de que Domingos compreendia a alma feminina. Ela destaca que a proposta foi transformar a dinâmica de poder nas relações, permitindo que as mulheres expressem seus desejos sem a necessidade de aprovação masculina.

A adaptação também trouxe uma nova abordagem para temas como sexo anal e a pressão sobre os homens em relacionamentos. A história do casal que enfrenta dificuldades nesse aspecto foi modernizada, permitindo que ambos os parceiros compartilhem experiências e vulnerabilidades. Além disso, a inclusão de roteiristas mais jovens e a colaboração com Flavia Guimarães, que trouxe uma visão madura, enriqueceram o projeto, garantindo que as questões abordadas fossem relevantes e autênticas.

O filme reflete uma nova geração que busca igualdade nas relações, rompendo com estereótipos e promovendo diálogos sobre sexualidade de forma leve e humorada. Com personagens que sabem o que querem e não têm medo de buscar seus desejos, “Todo mundo (ainda) tem problemas sexuais” se apresenta como uma obra que dialoga com os desafios contemporâneos, mostrando que as mulheres estão no comando e que a fluidez nas relações é uma realidade cada vez mais presente.

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