Tibet House US Benefit Concert reúne estrelas em apoio à cultura tibetana

Na noite de segunda-feira, 3 de março, o 38º Concerto Beneficente da Tibet House US ocorreu no Carnegie Hall, em Manhattan, reunindo uma diversidade de talentos para apoiar a missão de proteger e preservar a cultura tibetana. Sob a direção artística de Philip Glass e Laurie Anderson, o evento contou com apresentações de artistas como Patti Smith, Jackson Browne, Michael Stipe, Orville Peck, entre outros. O concerto começou com o Philip Glass Ensemble, que apresentou uma seleção de Koyaanisqatsi, enquanto o compositor observava do balcão, acenando em aprovação.

Os destaques da noite foram muitos. Angélique Kidjo animou o público com sua performance de "Afirika", enquanto Browne apresentou canções reflexivas como "Don’t You Want to Be There". Arooj Aftab encantou com suas músicas suaves, acompanhada por flauta, harpa e violoncelo. O artista tibetano Tenzin Choegyal liderou um coro de crianças cantando em tibetano, promovendo um sentimento de colaboração entre os artistas, que frequentemente se uniam para apoiar as performances uns dos outros.

Entre os momentos marcantes, Orville Peck apresentou uma versão de "Chelsea Hotel #2" de Leonard Cohen, e Patti Smith fez uma leitura poderosa de um trecho de Howl, de Allen Ginsberg, antes de cantar "Peaceable Kingdom". Michael Stipe também impressionou ao interpretar "The Man Who Sold the World", acompanhado por Choegyal. Laurie Anderson, após sua performance de "Junior Dad", compartilhou conselhos sobre como enfrentar os tempos difíceis, enquanto Allison Russell fez um apelo por paz e amor, adaptando sua canção "Superlover" para abordar a situação em Israel e nos territórios palestinos.

O evento foi encerrado pela banda punk Gogol Bordello, liderada por Eugene Hütz, que expressou apoio à Ucrânia em meio à guerra com a Rússia. Hütz destacou a justiça da causa ucraniana, e a plateia dançou e aplaudiu em solidariedade. O concerto ocorreu em um contexto tenso, com notícias de que o presidente Trump havia interrompido a ajuda militar à Ucrânia, refletindo a urgência dos eventos atuais, como mencionou Anderson: “Está acontecendo tão rápido que nem sempre sabemos o que fazer.”