18 de abr 2025
Frescoes de Maine ganham destaque com novo site e despertam interesse artístico renovado
Estudantes do Colby College revitalizam o interesse pelos frescos do South Solon Meeting House, descritos como “Maine’s Sistine Chapel”.
Foto:Reprodução
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Murais de igreja no Maine atraem atenção após criação de site
Solon, Maine (AP) – A recente criação de um site dedicado aos afrescos da South Solon Meeting House gerou um novo interesse pelas pinturas, que alguns na comunidade artística do estado descrevem como a “Capela Sistina do Maine”. Estudantes do Colby College criaram a plataforma online para divulgar o patrimônio histórico.
A igreja, construída em 1842, abriga murais em afresco pintados por artistas na década de 1950. As obras, apreciadas por visitantes há décadas, ganharam destaque com a iniciativa dos estudantes.
História e contexto dos afrescos
A South Solon Meeting House funcionou como local de culto até a década de 1940, com alguns períodos de inatividade, como durante os períodos de guerra. Em 1951, a artista Margaret Day Blake revitalizou o espaço, convidando jovens artistas para criar os afrescos sob a supervisão da Skowhegan School of Painting and Sculpture.
Os artistas receberam liberdade criativa, com a sugestão de que cenas bíblicas seriam uma fonte rica de inspiração. Entre 1952 e 1956, as paredes foram adornadas com cenas bíblicas, incluindo uma referência à “Última Ceia” de Leonardo da Vinci.
Artistas ainda vivos relembram o projeto
Dois dos treze artistas envolvidos no projeto, Sigmund Abeles, de Nova York, e Sidney Hurwitz, de Newton, Massachusetts, ambos com mais de 90 anos, compartilharam suas memórias. Hurwitz descreveu o período como “idílico”, lembrando dos almoços no cemitério ao lado da igreja.
Abeles relembrou a pintura da cena de Jacó lutando com o anjo, do Livro de Gênesis, e enfatizou que o local é “muito especial” e a experiência foi “única”.
A igreja como espaço comunitário e fonte de inspiração
Atualmente, a South Solon Meeting House permanece aberta ao público e serve como espaço para eventos comunitários e apresentações. A professora de arte Véronique Plesch, do Colby College, espera que o edifício inspire ainda mais apreciação pelos afrescos.
“Apaixonei-me pelo lugar, porque estudei afrescos a vida toda”, disse Plesch, membro do conselho da sociedade histórica que cuida da igreja. Ela defende que as pinturas permaneçam em espaços públicos, acessíveis a todos.
Em uma recente conferência da Maine Art Education Association, Plesch ministrou uma palestra na igreja, atraindo professores fascinados pelos afrescos. Suzanne Goulet, professora de arte, expressou sua admiração pelas pinturas e a importância de inspirar os alunos com elas.
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