Netflix lança nova temporada de 'Black Mirror' com histórias que refletem os medos da era digital

Nova temporada de “Black Mirror” explora controle mental e realidades imersivas

A 7ª temporada da série “Black Mirror”, da Netflix, estreou com sete novos episódios que abordam temas como controle mental, amor perdido, rivalidade feminina e realidades imersivas. A produção continua a tradição de criticar a sociedade e refletir sobre os impactos da tecnologia.

Lançada originalmente em 2016, a série britânica de antologia rapidamente se tornou conhecida por traduzir os medos contemporâneos em narrativas impactantes. A nova temporada mantém a qualidade e a relevância que consagraram a produção.

O primeiro episódio, “Pessoas Comuns”, apresenta uma professora que, após uma emergência médica, tem seu cérebro controlado por um sistema de nuvem para se manter viva, levantando questões sobre os custos da saúde e a ganância do mercado. Já “Eulogy” explora o luto e a memória através de um sistema que permite a um homem reviver momentos com seu grande amor.

A temporada também se destaca pela diversidade de temas e estilos. “Brinquedo” é descrito como o episódio mais violento e “dark”, enquanto “Hotel Reverie” mistura elementos de “Casablanca” e “O Show de Truman”, com uma atriz negra assumindo o papel de um galã clássico.

“Bête Noire” aborda a rivalidade feminina, e “USS Callister: Infinity” é uma continuação de um episódio anterior, voltado para fãs de games e ficção científica espacial. O episódio mais longo da temporada conta com a participação de atores como Cristin Milioti e Jesse Plemons.

A crítica Thiago Stivaletti, em análise da nova temporada, classificou os episódios do melhor para o pior, destacando a qualidade de “Pessoas Comuns” e “Eulogy”. A série continua a gerar discussões e reflexões sobre o futuro da tecnologia e seu impacto na vida humana.