Morre Sly Stone, ícone do soul, aos 82 anos após luta contra doença pulmonar

Sly Stone, ícone do funk e rock, faleceu aos 82 anos em Los Angeles, na segunda-feira, 9 de junho. O artista lutava contra doença pulmonar crônica e outros problemas de saúde. Sua morte foi confirmada por representantes, que destacaram seu impacto na música.

Nascido Sylvester Stewart no Texas, Sly se destacou na cena musical de São Francisco nos anos 60. Ele fundou a banda Sly and the Family Stone em 1966, que se tornou um marco na fusão de gêneros como funk, soul e rock. O grupo lançou álbuns icônicos entre 1968 e 1971, incluindo "Dance to the Music" e "There's a Riot Goin' On".

Legado Musical

O legado de Sly Stone é vasto e influente. Suas canções, como "Everyday People" e "Family Affair", tornaram-se hinos de união e resistência. O artista foi uma figura central no movimento cultural dos anos 60, refletindo as tensões sociais da época. Sua música continua a ressoar, sendo sampleada por diversos artistas contemporâneos.

Nos últimos anos, o trabalho de Sly foi revitalizado por iniciativas como o documentário "Summer of Soul", dirigido por Questlove, que destacou sua apresentação em um festival de 1969. Em 2023, Questlove lançou uma memória sobre o artista, reafirmando sua importância na história da música.

Tributos e Reconhecimento

A morte de Sly Stone gerou tributos de diversos artistas e figuras da música. Questlove expressou sua tristeza, ressaltando que o legado de Sly "ecoará para sempre". Chuck D, do Public Enemy, e Paul Stanley, do KISS, também prestaram homenagens, destacando a inovação e a alegria que Sly trouxe à música.

Sly Stone foi introduzido no Hall da Fama do Rock and Roll em 1993, solidificando seu status como um dos grandes pioneiros do funk e do rock. Sua obra continua a inspirar novas gerações, refletindo tanto a utopia dos anos 60 quanto as desilusões da era Nixon.