20 de jun 2025
Literatura LGBTI+ transforma identidades e reflexões na sociedade contemporânea
Literatura LGBTQIAPN+ ganha destaque com obras que promovem amor e autodescoberta, refletindo a busca por pertencimento entre jovens.

Foto: Reprodução
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Crescer nos anos 90 significava encontrar personagens LGBTQIAPN+ raros na literatura e na cultura pop, frequentemente retratados de forma negativa. Em 2025, essa realidade mudou com obras como “Heartstopper” e “Achados & Perdidos”, que abordam amor e autodescoberta, promovendo empatia entre os jovens.
A literatura LGBTQIAPN+ evoluiu, deixando de lado estereótipos e tragédias. Obras como “Arlindo”, de Luiza de Sousa, e “Bendita cura”, de Mário César, abriram espaço para que novos leitores se reconhecessem. Livros como “Cartas fora do armário”, de Fred Itioka, e “Eu, minha crush e minha irmã”, de Bia Crespo, mostram que essas histórias podem ser sobre amor e amizade, não apenas sofrimento.
O fenômeno “Heartstopper”, de Alice Oseman, conquistou leitores ao abordar temas como ansiedade e relacionamentos de forma leve e realista. A obra, que já vendeu mais de oito milhões de cópias, é um reflexo de como a literatura pode aproximar as pessoas e gerar empatia. Recentemente, em uma escola pública de Santo André, exemplares de “Heartstopper” estavam desgastados, evidenciando o impacto emocional que a obra teve nos alunos.
Novas Narrativas
“Achados & Perdidos”, de Mario Oshiro, ilustra a sensação de estar perdido na adolescência. O protagonista, Kenzo, enfrenta a Síndrome dos Achados e Perdidos, uma metáfora para a busca de identidade em um mundo que rotula e categoriza. A história explora temas como solidão e pertencimento, mostrando que a literatura LGBTQIAPN+ é um reflexo da experiência humana.
Essas narrativas não são apenas sobre personagens gays, mas sobre a luta por reconhecimento e pertencimento. A literatura young adult, em particular, desempenha um papel crucial ao abordar questões de identidade e desejo, oferecendo um espaço seguro para que os jovens se vejam representados. O orgulho, portanto, deve ser uma prática diária, refletindo a resistência e a busca por visibilidade na cultura e na literatura.
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