Rainha quase não participou do Live Aid devido a tensões nas negociações

Queen é lembrada por sua performance marcante no Live Aid de 1985, um evento que se tornou um ícone na história do rock. O documentário Live Aid: When Rock ‘n’ Roll Took on the World, que estreia em 13 de julho, revela detalhes sobre a hesitação inicial de Bob Geldof em incluir a banda no evento.

Harvey Goldsmith, promotor do Live Aid, defende que Queen era a banda ideal para energizar o show. No entanto, Geldof tinha reservas, considerando a banda como "dinossauros" do rock. Roger Taylor, baterista do Queen, explica que Geldof vinha de uma era punk e tinha uma visão diferente do rock. Apesar das divergências, Geldof acabou contatando a banda.

A situação da banda na época não era fácil. Freddie Mercury estava focado em um projeto solo e a banda enfrentava críticas por sua apresentação na África do Sul. Geldof, inicialmente relutante, fez a abordagem a Mercury, que respondeu positivamente, mas com reservas. Após uma conversa decisiva, Mercury percebeu a importância do evento e a banda decidiu participar.

Durante o Live Aid, Queen apresentou um setlist que incluía clássicos como Bohemian Rhapsody, Radio Ga Ga e We Will Rock You. A apresentação, que durou cerca de 20 minutos, foi ensaiada intensamente e se tornou um dos momentos mais memoráveis do evento. Pete Townshend, do The Who, reconheceu que Queen "roubou a cena".

Geldof, refletindo sobre a performance, elogia a banda, afirmando que foi "fantástica" e que a música deles ainda ressoa com o público. A apresentação de Queen no Live Aid não apenas solidificou seu legado, mas também destacou a capacidade do rock de unir pessoas em torno de uma causa maior.