29 de jul 2025
Arte se mobiliza após enchentes no Texas e evento da Christie’s destaca tecnologia
Artistas enfrentam adversidades em regiões de conflito, enquanto debates sobre arte e tecnologia sinalizam novas direções para a cultura.

Uma bandeira do Texas pende de uma árvore danificada pela tempestade nas margens do rio Guadalupe em 13 de julho de 2025, em Center Point, Texas. (Foto: Brandon Bell/Getty Images)
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Desafios e Resiliência na Arte em Tempos de Crise
A arte enfrenta desafios significativos em regiões afetadas por desastres naturais e conflitos. Recentemente, a cúpula da Christie’s em Nova York discutiu a interseção entre arte e tecnologia, enquanto o artista ucraniano Pavlo Makov continua a criar em Kharkiv, sua cidade natal, mesmo sob a ameaça de ataques aéreos.
Durante o feriado de 4 de julho, inundações repentinas no Texas resultaram na morte de pelo menos 137 pessoas, devastando a região do Hill Country. O diretor do Museu de Arte Ocidental de Kerrville, Darrell Beauchamp, relatou que a cidade, com cerca de 25 mil habitantes, foi severamente afetada. Ele e sua equipe se uniram a grupos de voluntários para ajudar nas buscas por desaparecidos, enquanto a coleção do museu permaneceu intacta.
Arte e Tecnologia em Debate
Na cúpula da Christie’s, líderes de diversas áreas, incluindo arte e tecnologia, debateram o futuro da cultura. Devang Thakkar, da Christie’s Ventures, destacou o aumento exponencial da velocidade computacional, prevendo mudanças significativas até 2030. O artista digital Rekik Anadol enfatizou a importância da colaboração entre artistas e cientistas para explorar novas possibilidades criativas.
David Droga, CEO da Accenture Song, refletiu sobre a relação entre arte e inteligência artificial, afirmando que, enquanto a IA replica e refina, a arte é um ato de risco e revolta. Essas discussões ressaltam a necessidade de adaptação e inovação no mundo artístico.
A Persistência de Pavlo Makov
Pavlo Makov, de 66 anos, optou por permanecer em Kharkiv, mesmo com os constantes ataques. Ele encontrou um novo propósito ao retornar à sua cidade após uma breve fuga para a Itália. Em seu estúdio, Makov trabalha em uma nova série de obras que refletem sua resiliência e a complexidade de sua experiência. Ele descreve sua nova criação como um reflexo de seu estado emocional: “um pouco arruinado, mas ainda vivo”.
A situação em Kharkiv ilustra como a vida cultural se adapta em tempos de crise, com atividades artísticas se refugiando em espaços subterrâneos. A arte, mesmo em meio ao caos, continua a ser uma forma de resistência e expressão vital.
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