PinkPantheress denuncia preconceito contra mulheres negras na música eletrônica

PinkPantheress, artista britânica, lançou seu mixtape "Fancy That" em maio e já conquistou reconhecimento significativo, incluindo um doutorado honorário da Universidade de Kent. Em recente entrevista, a cantora de 24 anos compartilhou suas frustrações sobre a percepção de sua música, especialmente como mulher negra no cenário eletrônico.

Durante a conversa, PinkPantheress afirmou que se sente subestimada e que sua arte muitas vezes não é compreendida. Ela destacou que "as pessoas estão menos dispostas a ouvir música eletrônica feita por uma mulher negra", refletindo sobre as barreiras que enfrenta na indústria. A artista mencionou que, apesar de estar em uma posição privilegiada, sente que suas mensagens artísticas podem se perder devido à falta de entendimento sobre sua identidade e estilo.

A cantora, conhecida pelo sucesso de "Boys a Liar, Pt. 2", também expressou seu desejo de desafiar as normas de como uma pop star deve se apresentar. "Meu objetivo é ser autêntica e consistente," disse PinkPantheress, que busca provar seu valor e conquistar o reconhecimento que acredita merecer.

Além de seu mixtape, que alcançou a quarta posição na lista de Top Dance/Electronic Albums, a artista recebeu o doutorado honorário em julho, reconhecendo suas contribuições à música na era digital. Essa conquista ressalta a importância de sua presença no cenário musical contemporâneo, mesmo diante dos desafios que enfrenta.