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Massacre de Mountain Meadows: a tragédia real que inspirou ‘Terra Indomável’

A série "Terra Indomável" retrata a guerra de Utah de 1857 e o massacre. A personagem Sara Rowell, interpretada por Betty Gipin, é fictícia e central. O massacre de Mountain Meadows resultou na morte de 120 colonos em 1857. A Igreja Mórmon reconheceu seu envolvimento no massacre apenas em 2007. A trama explora tensões entre colonos, mórmons e nativos americanos na época.

Preston Mota como Devin Rowell e Betty Gilpin como Sara Rowell em 'Terra indomável' (Foto: Reprodução)

Preston Mota como Devin Rowell e Betty Gilpin como Sara Rowell em 'Terra indomável' (Foto: Reprodução)

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A série da Netflix Terra Indomável se destaca como a mais assistida no Brasil, retratando a violenta guerra de Utah de 1857, que envolveu colonos, o governo, mórmons e nativos americanos. A narrativa gira em torno da personagem fictícia Sara Rowell, interpretada por Betty Gipin, que conta com o guia Isaac, vivido por Taylor Kitsch, para atravessar a região. O primeiro episódio aborda o Massacre de Mountain Meadows, onde cerca de 140 colonos foram atacados por homens disfarçados de nativos, resultando em um cerco que durou cinco dias.

Em setembro de 1857, após um ataque, os colonos foram enganados por uma trégua oferecida por um homem com uma bandeira branca, que prometeu segurança sob a escolta da Legião Nauvoo, o exército mórmon. Essa proposta se revelou uma armadilha, culminando na morte de 120 pessoas. Apenas algumas crianças foram poupadas, pois acreditava-se que não lembrariam do massacre. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias encobriu seu envolvimento por décadas, atribuindo a culpa aos índios Paiutes, apesar de evidências históricas apontarem para líderes mórmons como os responsáveis.

A origem dessa violência remonta ao assassinato de Joseph Smith, fundador do mormonismo, em 1844. Após sua morte, Brigham Young assumiu a liderança da Igreja e estabeleceu um governo autoritário em Salt Lake Valley, desafiando o governo americano. Em 1857, a tensão aumentou quando o presidente James Buchanan enviou tropas para Utah, visto pelos mórmons como uma declaração de guerra. Young, em aliança com os Paiutes, disseminou rumores sobre os colonos, incitando a violência sob o comando de John D. Lee, que mais tarde se tornaria um bode expiatório.

O massacre e suas consequências foram minimizados por anos, com os nativos americanos sendo erroneamente responsabilizados. Somente em setembro de 2007, a Igreja reconheceu formalmente o papel de seus membros no massacre. A história complexa e trágica do evento reflete as tensões entre religião, política e a luta por poder na América do século XIX.

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