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Camila Baker retorna à tela com novas nuances e reflexões sobre identidade e gênero

A série "Camila Baker" adapta a peça de Emilio Boechat para questões contemporâneas. Maurício Xavier será a protagonista, abordando diversidade e gênero na narrativa. A produção tem orçamento de R$ 5 milhões, financiada pela Lei Paulo Gustavo. A trama explora a reinvenção da diva, misturando drama e comédia em cinco episódios. A série promete mais duas temporadas, refletindo a evolução dos personagens.

Cena de gravação da série Camila Baker, no Teatro Grande Otelo, em São Paulo (Foto: Leticia Ribeiro)

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Quando o dramaturgo Emilio Boechat e os diretores Emerson Muzeli e Fernanda Telles decidiram adaptar a peça Camila Baker para a televisão, perceberam a necessidade de ajustes no texto e na produção. A série, que já está em fase de edição, busca se adequar às discussões contemporâneas sobre raça e gênero, além de evitar críticas em tempos de cancelamento. Com cinco episódios de cerca de 30 minutos, a trama acompanha uma atriz famosa dos anos 1960 que tenta se restabelecer no Brasil atual.

Os roteiristas contaram com a colaboração da Influência Negra, uma plataforma focada em diversidade, para garantir representações mais respeitosas. Por exemplo, um personagem da máfia chinesa não possui características estereotipadas, e piadas capacitistas foram eliminadas. A questão de gênero também é central, com a protagonista sendo interpretada por homens desde a estreia da peça em 1990. Na série, o ator Maurício Xavier assume o papel, que explora diversas identidades e a complexidade do feminino.

A produção inclui elementos metalinguísticos, abordando a dinâmica do meio teatral. Camila, uma prima-dona, enfrenta conflitos com sua camareira e seu filho, enquanto ensaia Mary Stuart, de Friedrich Schiller. O diretor Ulysses Cruz interpreta a si mesmo e lida com a resistência de Camila, refletindo sobre a relação entre arte e vida. A série, com orçamento de R$ 5 milhões, é um dos primeiros projetos financiados pela Lei Paulo Gustavo, que visa apoiar a cultura no Brasil.

As gravações ocorreram em setembro e outubro de 2023, em locações como o Teatro Grande Otelo, escolhido por sua estética que remete à história. A narrativa se distancia da comédia leve da peça original, apresentando uma dramédia que busca envolver o público em conflitos emocionais. Com planos para mais duas temporadas, a série promete explorar a evolução dos personagens e suas relações, consolidando a trajetória de Camila Baker na televisão.

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