24 de jan 2025
Anora estreia como forte concorrente ao Oscar e aborda relações transacionais com ternura
"Anora", de Sean Baker, é uma comédia dramática premiada em Cannes 2024. O filme, que estreou em 23 de novembro, concorre a seis Oscars, incluindo Melhor Filme. A trama gira em torno de uma dançarina e garota de programa apaixonada por um herdeiro. Polêmica surge pela ausência de coordenadores de intimidade em cenas de sexo. Baker explora a "produtização" das relações humanas, refletindo sobre dignidade e exploração.
Anora | Conheça o filme que rivaliza com Ainda Estou Aqui no Oscar (Foto: Reprodução)
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Estreou nesta quinta-feira, 23 de janeiro de 2024, Anora, a nova comédia dramática de Sean Baker, que concorre a diversas categorias do Oscar, incluindo Melhor Filme e Melhor Atriz, com Mikey Madison disputando com Fernanda Torres. O elenco conta ainda com Mark Eydelshteyn, Yura Borisov, Karren Karagulian, entre outros. A trama gira em torno de Anora, uma dançarina e garota de programa do Brooklyn, que se apaixona por Vanya, herdeiro de um oligarca russo, levando a um casamento em Las Vegas que enfrenta desafios quando a família dele tenta desfazê-lo.
O filme recebeu seis indicações ao Oscar, incluindo Melhor Direção e Melhor Roteiro Original, ambos de Sean Baker. Apesar da recepção positiva, Anora gerou polêmica por não ter utilizado coordenadores de intimidade durante as filmagens, o que é uma prática comum em Hollywood para garantir a segurança em cenas sensíveis. O filme foi bem recebido no Festival de Cannes, onde conquistou a Palma de Ouro.
Baker, conhecido por abordar temas de marginalização e opressão, utiliza o humor como uma forma de escape em suas narrativas. Em Anora, a protagonista vive uma relação que começa como uma transação, refletindo sobre a "produtização" das relações humanas e a insegurança que isso gera, especialmente para mulheres e pessoas em situação de vulnerabilidade. A história se desenrola em meio a fugas e incertezas, destacando a luta por dignidade em um sistema capitalista que frequentemente ignora o próximo.
A crítica elogia a habilidade de Baker em equilibrar a mensagem social com a emoção, embora note uma mudança em seu estilo, com diálogos mais intensos e situações caóticas. A obra é considerada uma continuação da exploração de temas relevantes, mantendo a clareza de visão e a ternura que caracterizam o trabalho do cineasta. Anora promete ser uma das vozes mais impactantes do cinema contemporâneo dos EUA.
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