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Musical 'Emilia Pérez' conquista 13 indicações ao Oscar e gera polêmica no México

"Emilia Pérez", de Jacques Audiard, é o primeiro filme não em inglês com 13 indicações ao Oscar. O filme enfrenta críticas por não ter atrizes mexicanas em papéis principais e por sua representação da cultura mexicana. Karla Sofía Gascón, protagonista, é a primeira pessoa transexual indicada ao Oscar por atuação. Audiard defende a obra, afirmando que a música tem um poder de convencimento superior ao documentário. Apesar das controvérsias, "Emilia Pérez" é favorito ao Oscar de melhor filme internacional, com forte apoio da Netflix.

A atriz espanhola Karla Sofía Gascón, protagonista do filme 'Emilia Pérez', em cena do musical que concorre ao Oscar (Foto: Divulgação)

A atriz espanhola Karla Sofía Gascón, protagonista do filme 'Emilia Pérez', em cena do musical que concorre ao Oscar (Foto: Divulgação)

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O filme “Emilia Pérez”, do cineasta francês Jacques Audiard, se destaca por ser o longa-metragem não falado em inglês com mais indicações ao Oscar na história, concorrendo a 13 estatuetas, incluindo melhor filme e melhor direção. A protagonista, Karla Sofía Gascón, é a primeira pessoa transexual indicada ao Oscar por atuação. A trama gira em torno de Manitas Del Monte, um traficante que, após uma cirurgia de redesignação sexual, assume a identidade de Emilia Pérez para se aproximar dos filhos e criar uma ONG em apoio a famílias de desaparecidos na guerra às drogas no México.

O filme, que estreia no Brasil em 6 de fevereiro, foi bem recebido em festivais, ganhando o Prêmio do Júri em Cannes e quatro Globos de Ouro. Apesar do sucesso, “Emilia Pérez” enfrenta críticas no México, onde a falta de atrizes mexicanas em papéis principais e a filmagem em Paris geraram controvérsias. Audiard, que não fala espanhol, admitiu não ter pesquisado profundamente a realidade mexicana, o que gerou descontentamento entre críticos e ativistas.

A recepção do filme é polarizada, com alguns questionando a forma como aborda a violência dos cartéis. O cineasta defende sua obra, afirmando que a música tem um poder de convencimento superior ao de documentários. Além disso, o filme foi acusado de transfobia, com críticas de figuras como o filósofo Paul B. Preciado, que considera a narrativa problemática. Gascón, por sua vez, rebateu as críticas, enfatizando a importância de representar a diversidade dentro da comunidade LGBT.

Apesar das polêmicas, “Emilia Pérez” é considerado um forte concorrente ao Oscar de melhor filme internacional. A revista Variety sugere que o apoio da Netflix na campanha do Oscar e o carisma do elenco contribuíram para a visibilidade do filme. Gascón também comentou sobre a competição entre atrizes nas redes sociais, defendendo um ambiente de apoio mútuo em vez de rivalidade. A atriz expressou seu desejo de que todas as artistas sejam reconhecidas por seu trabalho, sem desmerecimento.

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