26 de jan 2025
Paulo Silvestrini revela mudanças no remake de 'Vale tudo' e preserva a essência da trama
O remake de "Vale Tudo" será dirigido por Paulo Silvestrini, veterano da TV Globo. Paolla Oliveira interpretará Heleninha, abordando o alcoolismo de forma contemporânea. A produção busca refletir questões sociais atuais, mantendo a essência da trama original. Silvestrini destaca a importância de escalar um elenco que represente a diversidade. A novela pretende provocar discussões sobre política e ética, sem ser política explícita.
Taís Araujo e Bella Campos com o diretor Paulo Silvestrini nos bastidores de 'Vale tudo' (Foto: Fábio Rocha/Globo)
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A novela "Vale Tudo" marcará a estreia de Paulo Silvestrini como diretor artístico na faixa das 21h da TV Globo. Com mais de 30 anos de experiência na emissora, ele expressa que “o frio na barriga é inevitável”, mas vê a reinterpretação de um clássico como uma oportunidade rara. Silvestrini garante que o DNA da obra será preservado, apesar das adaptações necessárias para torná-la contemporânea, incluindo a abordagem de temas como o alcoolismo, que agora será tratado com mais sensibilidade.
A escolha de Paolla Oliveira para o papel de Heleninha foi unânime, com o diretor destacando sua “leitura arrebatadora” e a profundidade que a atriz traz à personagem. A escalação de Debora Bloch como Odete Roitman também foi planejada desde o início, com Silvestrini ressaltando a importância de cada ator no conjunto da obra. Ele menciona que o processo de seleção foi um esforço coletivo, buscando atender às expectativas do público e da equipe.
Silvestrini observa que as críticas sobre as escolhas de elenco são parte do processo, afirmando que “brasileiro é especialista em novela” e que a interação do público, seja positiva ou negativa, é uma forma de participação. Ele sente mais apoio do que pressão, destacando o desejo coletivo de que a produção seja bem-sucedida e que grandes histórias merecem ser recontadas.
Sobre a representação de temas sociais, o diretor afirma que a intenção não é fazer política, mas sim provocar discussões relevantes na sociedade. Ele busca retratar a vida dos ricos de forma mais discreta, utilizando o conceito de “quiet luxury”, e destaca a importância de mostrar a diversidade cultural do Brasil através dos personagens, que se conectarão com o público de maneira significativa.
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