Robert Eggers revela aversão a filmes contemporâneos e destaca transformação de Bill Skarsgard em Nosferatu

Robert Eggers, diretor conhecido por obras como A Bruxa e O Farol, afirmou que não pretende filmar histórias contemporâneas. Em entrevista ao Rotten Tomatoes, ele expressou seu desinteresse em retratar elementos modernos, como carros e celulares, que considera "mortais" para sua criatividade. Eggers revelou que sua preferência se inclina para narrativas ambientadas antes da Segunda Guerra Mundial, embora possa considerar algo dos anos 1950.

Atualmente, Eggers está envolvido na produção de dois filmes, incluindo uma sequência de Labirinto e Werewulf, que abordará lobisomens. O diretor também está lançando Nosferatu, uma adaptação do clássico de terror de 1922, que ele descreve como o projeto de sua vida. O filme, que já está em cartaz nos cinemas brasileiros, traz no elenco Lily-Rose Depp, Nicholas Hoult e Bill Skarsgård, que interpreta o icônico vampiro Conde Orlok.

Bill Skarsgård compartilhou um vídeo nas redes sociais mostrando o processo de maquiagem que o transformou no vilão da história. O filme está concorrendo ao Oscar de melhor maquiagem e penteados, destacando a importância do trabalho visual na narrativa. A adaptação de Nosferatu por Eggers promete trazer uma nova perspectiva ao clássico, que já foi reinterpretado por grandes cineastas ao longo da história do cinema.

O enredo de Nosferatu gira em torno de Thomas, um corretor que se torna alvo da obsessão do vampiro, enquanto sua esposa Ellen é perseguida. A obra original, dirigida por F.W. Murnau, é considerada um marco do cinema de terror e uma adaptação não autorizada de Drácula, de Bram Stoker. A nova versão de Eggers busca honrar essa tradição, ao mesmo tempo em que traz uma visão contemporânea ao material.