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If I Had Legs revela o terror maternal em uma performance impactante de Rose Byrne

O filme "If I Had Legs, I’d Kick You" explora a vida da psicóloga Linda, interpretada por Rose Byrne, e suas lutas diárias. A crítica elogia a atuação intensa de Byrne, que retrata um transtorno alimentar raro e a falta de apoio masculino. A narrativa apresenta um retrato impiedoso do isolamento e das pressões sociais enfrentadas pelas mães. O filme culmina em um final trágico, sem soluções fáceis, refletindo um ciclo vicioso de adversidades. Mary Bronstein, em seu segundo longa, oferece uma visão crua e provocativa sobre a maternidade e suas ansiedades.

Cena de If I Had Legs, I'd Kick You (Foto: Reprodução)

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A diretora e roteirista Mary Bronstein apresenta em If I Had Legs, I’d Kick You um retrato intenso da vida da psicóloga Linda, interpretada por Rose Byrne. Com duração de 113 minutos, o filme foca em sua rotina repleta de desafios, como um vazamento em seu apartamento e um transtorno alimentar raro, enquanto enfrenta a falta de apoio dos homens ao seu redor. O marido, ausente por estar em um cruzeiro, e o chefe, vivido por Conan O’Brien, mostram-se distantes, contribuindo para o sentimento de solidão da protagonista.

A narrativa revela como esses homens se aproveitam da vulnerabilidade de Linda, oferecendo ajuda apenas quando a situação se torna insustentável. Essa dinâmica gera uma reflexão sobre a percepção de heroísmo em atos que, na verdade, são superficiais. A habilidade de Bronstein em explorar essa relação complexa entre os gêneros é um dos pontos altos do roteiro, que provoca uma análise crítica sobre o papel da mulher na sociedade contemporânea.

Rose Byrne entrega uma performance multifacetada, equilibrando momentos de nervosismo e comicidade, enquanto retrata as frustrações de Linda. Sua atuação é essencial para sustentar o filme, que não se esquiva de mostrar a crueza da experiência materna e as pressões sociais que geram ansiedades profundas. A fotografia em close-up intensifica a conexão emocional com a personagem, permitindo ao público sentir suas lutas internas.

If I Had Legs, I’d Kick You não é um filme otimista, mas sua abordagem honesta e impiedosa sobre o isolamento e a volatilidade da maternidade ressoa com muitos. Bronstein evita soluções fáceis, mantendo o espectador próximo de Linda até o final, que é tudo menos reconfortante. A obra, que marca o segundo longa da diretora, é uma reflexão poderosa sobre a complexidade da vida feminina e as dificuldades enfrentadas no cotidiano.

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