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Costa-Gavras, aos 92 anos, reflete sobre a morte em novo filme 'O Último Suspiro'

Costa Gavras, cineasta renomado, completará 92 anos em fevereiro de 2025. Seu novo filme, "Le dernier souffle", aborda morte e cuidados paliativos. O filme, adaptado de Régis Debray, estreia na França na próxima semana. Costa Gavras destaca a necessidade de discutir a morte na sociedade atual. Ele acredita que todos os filmes têm um caráter político, refletindo histórias pessoais.

Foto:Reprodução

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O cineasta franco-grego Costa-Gavras, prestes a completar 92 anos, está se preparando para a morte através de seu novo filme político, "Le dernier souffle" (ou "O Último Suspiro"). A obra, adaptada de textos de Régis Debray e Claude Grange, explora debates filosóficos sobre a morte entre um médico em cuidados paliativos, interpretado por Kad Merad, e um escritor, vivido por Denis Podalydès. A estreia do filme está marcada para a próxima semana na França, mas ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.

Em entrevista à AFP durante o Festival Lumière em Lyon, Costa-Gavras expressou seu desejo de que o final da vida seja "bom, sem dor, sem drama, sem agonia permanente". Ele destacou a dificuldade de se discutir a morte na sociedade, afirmando que "temos que falar sobre isso e nos preparar". O cineasta, nascido em 13 de fevereiro de 1933, deixou a Grécia por conta do ativismo político de seu pai e se estabeleceu em Paris em 1955.

Reconhecido por seus thrillers políticos, como "Z" e "Desaparecido: Um Grande Mistério", Costa-Gavras afirmou que "é sempre difícil fazer um filme político", devido ao receio de produtores e financiadores. Ele atribui sua liberdade criativa à sua esposa, Michèle Ray Gavras, que organizou sua vida para que ele pudesse realizar seus projetos cinematográficos. Para ele, "todos os filmes são políticos", independentemente do tema.

O cineasta enfatiza a importância da colaboração com os atores, afirmando que "você sempre precisa estabelecer uma relação muito próxima com um ator" para que ele encarne o personagem. Costa-Gavras acredita que o processo de filmagem deve ser uma "conversa" entre amigos, onde histórias são contadas de forma profunda e significativa. Ele destaca que não dirige os atores, mas sim colabora com eles para alcançar o resultado desejado.

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