SNL celebra 50 anos com polêmicas e escândalos memoráveis na história do humorístico

No último domingo, 16 de fevereiro, o Saturday Night Live (SNL) fez uma edição especial para comemorar seus cinquenta anos de história. O programa, que normalmente vai ao ar aos sábados, contou com a presença de dezenas de ex-integrantes e estrelas de Hollywood, como Meryl Streep, Scarlett Johansson e Robert De Niro. Durante as três horas e meia de transmissão, foram revisitados personagens icônicos e momentos marcantes, incluindo uma paródia em homenagem a figuras que deixaram sua marca no programa.

Entre os episódios mais lembrados, destaca-se o protesto de Sinéad O’Connor em 1992, quando rasgou uma foto do Papa João Paulo II ao vivo, durante a apresentação da música War. O ato, que criticava a Igreja Católica, gerou um escândalo internacional e resultou na exclusão da cantora da NBC. Anos depois, O’Connor foi reconhecida quando o Vaticano investigou abusos cometidos por padres. Na celebração dos 50 anos do SNL, artistas como Miley Cyrus prestaram homenagem a ela com uma nova versão de Nothing Compares 2 U.

Outro momento notável ocorreu em 2015, quando Taylor Swift se envolveu em uma polêmica com Amy Poehler e Tina Fey. Após uma paródia de seu clipe Bad Blood, Swift pediu que o esquete não fosse ao ar. O criador do programa, Lorne Michaels, respondeu de forma contundente, afirmando que não negociaria com "terroristas". Posteriormente, Swift enviou flores ao estúdio e desde então tem sido convidada musical em várias edições do SNL.

A briga mais famosa da história do SNL ocorreu em 1978, entre Chevy Chase e Bill Murray. O conflito, que resultou em socos, foi motivado pelo ego de Chase e as provocações de Murray, que tentava torná-lo mais humilde. Cinquenta anos depois, ambos mantêm uma relação amigável e foram vistos juntos na cerimônia de comemoração, simbolizando a evolução e a continuidade do legado do programa.