Globo de Ouro interrompe salários de votantes veteranos após mudanças na premiação

A organização do Globo de Ouro anunciou que não pagará mais salários aos membros que estavam associados antes da extinção da Hollywood Foreign Press Association (HFPA). A decisão, comunicada na última sexta-feira (28) pela Penske Media, atual proprietária do evento, impacta cerca de 50 membros que recebiam um salário anual de US$ 75 mil para votar na premiação. Um porta-voz do evento declarou que essa mudança "reconhece que continuar a pagar membros poderia criar uma percepção de parcialidade na votação".

Ainda não há informações sobre a permanência desses membros no prêmio, que são os últimos votantes da antiga HFPA. Em 2023, após polêmicas e acusações de compra de votos, a Penske Media, junto a outras duas empresas, adquiriu o prêmio, assumindo sua produção e organização. Essa mudança faz parte de uma série de reformas na premiação nos últimos três anos.

Entre as alterações, o Globo de Ouro ampliou seu corpo de votantes para mais de 300 membros, sendo que as novas adições não estão incluídas na folha de pagamento. Essa reestruturação visa aumentar a transparência e a diversidade na votação, em resposta às críticas enfrentadas anteriormente. A situação atual reflete um esforço contínuo para revitalizar a credibilidade do prêmio e restaurar a confiança do público.