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Adolescentes em crime: a responsabilidade é da sociedade ou das redes sociais?

Série da Netflix "Adolescência" investiga crimes juvenis e o impacto das redes sociais na formação de jovens, revelando dilemas familiares.

'Adolescência' acendeu nas famílias o debate sobre misoginia juvenil e uso abusivo de internet (Foto: Reprodução)

'Adolescência' acendeu nas famílias o debate sobre misoginia juvenil e uso abusivo de internet (Foto: Reprodução)

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Filmes de crime atraem a atenção do público por sua capacidade de explorar a busca por justiça e a punição de culpados. A série da Netflix, ‘Adolescência’, apresenta a história de Jamie Miller, um adolescente de 13 anos que, apesar de sua aparência angelical, é acusado de assassinar uma colega. A narrativa provoca dúvidas sobre sua culpabilidade, mesmo diante de evidências como um vídeo do crime e uma conversa intensa com sua psicóloga, que revela uma possível dupla personalidade.

A série aborda questões sociais complexas, como a influência do ambiente familiar e das redes sociais na formação da identidade dos jovens. A figura do pai abusivo e da mãe submissa são estereótipos que não se concretizam na trama, levando a uma reflexão sobre a responsabilidade coletiva. A narrativa sugere que a culpa pode ser atribuída ao feminismo, ao machismo e à negligência escolar, mas destaca principalmente o impacto das redes sociais na propagação de comportamentos violentos entre os jovens.

O aumento de crimes juvenis, especialmente envolvendo facas, é um tema central da série, que se inspira em casos reais de feminicídios e violência entre adolescentes. Mães de meninas expressam preocupação com a exposição de suas filhas a conteúdos prejudiciais nas redes sociais, relatando tentativas de controle parental que muitas vezes se mostram ineficazes. A frustração é evidente, pois mesmo com restrições, a influência de amigos e a facilidade de acesso a conteúdos nocivos persistem.

A comparação com a abordagem da China em relação ao uso de aplicativos como o TikTok, que é proibido no país, ressalta a diferença nas políticas de proteção à infância. Enquanto adolescentes chineses têm acesso limitado a conteúdos, no Brasil, a falta de regulamentação eficaz permite que jovens consumam material potencialmente prejudicial. A série ‘Adolescência’ provoca um debate necessário sobre a educação e a proteção dos jovens em um mundo digital cada vez mais complexo.

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