11 de abr 2025
June se recusa a se libertar enquanto as aias ainda estiverem aprisionadas em Gilead
A luta de June em "The Handmaid's Tale" revela a resistência contra a opressão em tempos sombrios, refletindo questões sociais atuais.
DAVI E GOLIAS - Elisabeth Moss e Yvonne Strahovski como June e Serena: mocinha e vilã, vítimas do fundamentalismo. (Foto: Steve Wilkie/DISNEY)
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Na sexta e última temporada de "The Handmaid's Tale", June, a protagonista, decide não remover a marca que a identifica como aia, simbolizando sua luta pela liberdade coletiva. A série, que retrata uma distopia teocrática nos Estados Unidos, continua a explorar a opressão e a resistência em tempos difíceis. A médica que a atende sugere que ela pode ser libertada, mas June afirma: “Só serei livre quando todas as aias estiverem livres”.
Desde sua estreia em dois mil e dezessete, a série se tornou um alerta contra políticas repressoras, especialmente durante o governo de Donald Trump. As comparações entre os abusos de poder dos comandantes de Gilead e as ameaças aos direitos reprodutivos femininos nos EUA tornaram a narrativa ainda mais relevante. A série chega ao fim em um contexto onde Trump está novamente no poder, refletindo uma realidade alarmante.
A trama também se expande para o Canadá, onde americanos fugitivos se tornam refugiados e a embaixada dos Estados Unidos busca apoio internacional contra Gilead. No entanto, a crescente aceitação de Gilead pelo Canadá e a animosidade contra imigrantes criam um cenário complexo. A luta de June, que agora conta com a ajuda de Serena, uma antiga inimiga, destaca a necessidade de resistência em tempos de acomodação.
A série, ao longo de suas seis temporadas, oferece uma análise profunda sobre os fundamentos de uma ditadura e os perigos da normalização da opressão. A mensagem central permanece clara: resistir é essencial, mesmo diante de um gigante opressor.
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