13 de abr 2025
"Black Mirror" expõe os perigos do streaming em 'Common People' e suas críticas ao capitalismo
"Common People", o primeiro episódio da nova temporada de "Black Mirror", revela os perigos ocultos dos serviços de streaming e do sistema de saúde.
Chris O'Dowd e Rashida Jones em cena do episódio 'Common People', da sétima temporada de 'Black Mirror' (Foto: Divulgação/Netflix)
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O primeiro episódio da 7ª temporada de "Black Mirror", intitulado "Common People", explora a exploração dos serviços de streaming e do sistema de saúde. A trama gira em torno de Amanda, diagnosticada com um tumor cerebral inoperável, que se vê em uma situação crítica ao optar por um serviço que promete digitalizar seu cérebro. O episódio destaca como custos ocultos e decisões difíceis impactam a vida das pessoas.
A série, criada por Charlie Brooker, é conhecida por sua crítica à tecnologia e ao entretenimento. Brooker, em uma entrevista, mencionou que o episódio surgiu ao ouvir podcasts de crimes reais, refletindo sobre a desconexão entre conteúdos trágicos e anúncios de produtos. A narrativa se torna sombria à medida que os custos do tratamento aumentam, levando o marido de Amanda, Mike, a se humilhar em uma rede social para conseguir pagar.
"Common People" não apenas critica os serviços de streaming, mas também aborda o sistema de saúde que pode levar à falência aqueles que não conseguem arcar com tratamentos essenciais. A diretora Ally Pankiw ressaltou que o episódio é relevante, pois retrata as decisões difíceis que as pessoas enfrentam sob o capitalismo tardio, onde muitos não conseguem manter seus entes queridos vivos.
Os episódios da nova temporada continuam a levantar questões sobre o entretenimento e seu impacto na sociedade. Brooker reconheceu que a Netflix, que distribui a série, não se opôs às críticas, permitindo que ele explorasse temas sombrios. O criador concluiu que não há uma maneira ética de consumir entretenimento que não comprometa a integridade pessoal.
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