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Ricardo Darín fala sobre ‘O Eternauta’ e a conexão com a atualidade global

Ricardo Darín celebra o Oscar de "Ainda estou aqui" e reflete sobre sua nova série "O Eternauta", que aborda crises contemporâneas.

Ricardo Darín com a máscara do personagem título da série 'O eternauta' (Foto: Sebastián Arpesella / Divulgação Netflix)

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Ricardo Darín celebra Oscar do cinema brasileiro e reflete sobre "O Eternauta"

O ator argentino Ricardo Darín, 68 anos, parabenizou o Brasil pela conquista do Oscar com o filme "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles, demonstrando sua admiração pela produção e por seus atores, como Fernanda Torres e Fernanda Montenegro. A declaração foi feita durante entrevista, na qual também abordou sua participação na série "O Eternauta", que estreia na Netflix no dia 30 de abril.

Darín destacou a atualidade da trama de "O Eternauta", adaptada dos quadrinhos de Héctor Germán Oesterheld e Francisco Solano López, ressaltando a forte correspondência com o cenário de crise e medo vivenciado globalmente. "Acho que todos nós estamos passando por uma crise de confiança", ponderou o ator, relacionando a história com a pandemia de Covid-19 e outros momentos de instabilidade política e social.

A série acompanha Juan Salvo, personagem interpretado por Darín, em um contexto de ameaça mortal causada por neve tóxica em Buenos Aires. A trama explora a organização de sobreviventes em meio ao caos e aos perigos externos, incluindo a violência entre os próprios humanos. O ator enfatizou a seriedade da produção e a intenção de abordar temas relevantes para o público contemporâneo.

Darín também comentou sobre a importância do Oscar para o cinema brasileiro, afirmando que a premiação pode ajudar a recuperar a memória dos grandes filmes produzidos no país e a combater uma possível crítica por parte dos mais jovens. Ele lamentou a interrupção da distribuição de filmes brasileiros na Argentina, destacando a perda de acesso a obras de qualidade.

O ator, que evita as redes sociais, refletiu sobre o imediatismo e a disseminação de informações falsas na era digital. "As redes sociais começaram a governar nossas vidas", observou Darín, reconhecendo o potencial de comunicação, mas alertando para os riscos de ódio e desinformação. Ele ressaltou a importância de pensar antes de postar ou responder, devido à rápida repercussão das publicações.

Darín expressou sua vontade de ver mais produtos de ficção na TV aberta, lamentando a diminuição das produções nesse formato e o aumento de programas de entretenimento e telejornais. Ele acredita que as plataformas de streaming têm preenchido essa lacuna, oferecendo histórias envolventes e relevantes para o público.

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