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Polêmica marca estreia de ‘Geni e o Zepelim’ com escolha de atriz cis para papel trans

Polêmica marca a produção de "Geni e o Zepelim" ao escalar atriz cis para papel de travesti, gerando críticas sobre representatividade trans.

Anna Muylaert, diretora do filme 'Geni e o Zepelim' (Foto: Instagram/Reprodução)

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Filme "Geni e o Zepelim" é criticado por escolha de atriz cis para papel de travesti

O filme "Geni e o Zepelim", inspirado na música de Chico Buarque e no conto "Bola de Seda", enfrenta polêmica pela escolha da atriz cisgênero Thainá Duarte para interpretar a travesti Geni. A acusação de "transfake" – prática de atores cis interpretando personagens trans – ganhou destaque após o anúncio do elenco.

A diretora Anna Muylaert defendeu a decisão, alegando que a letra da canção e a obra original de Guy de Maupassant permitem múltiplas interpretações. Ela argumentou que a produção optou por uma versão "cis amazônica" com Thainá Duarte.

A justificativa gerou reações negativas de artistas como Liniker e Camila Pitanga. Liniker criticou a falta de oportunidades para atrizes trans, ressaltando a existência de profissionais capacitadas para o papel. “É por espaço e oportunidade que nos posicionamos, por termos atrizes trans que poderiam dar vida a essa personagem icônica”, escreveu a cantora.

Camila Pitanga também se manifestou sobre o "apagamento doloroso" de mulheres trans. A atriz alertou para o uso do argumento da liberdade de expressão para justificar a escolha, destacando a importância de considerar o impacto da decisão. “São poucos personagens com esse protagonismo. É uma escolha que fere”, declarou.

Muylaert questionou se, em 2025, a personagem Geni só poderia ser interpretada por uma mulher trans. A diretora levantou a discussão sobre a necessidade de repensar o filme diante da reação da comunidade trans. A polêmica reacende o debate sobre representatividade e a importância de dar visibilidade a artistas trans na indústria audiovisual.

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