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Ricardo Darín fala sobre ‘O Eternauta’ e a conexão com a atualidade global

Ricardo Darín celebra o Oscar de "Ainda estou aqui" e reflete sobre sua nova série "O Eternauta", que aborda crises contemporâneas.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Ricardo Darín, um famoso ator argentino, elogiou o Brasil pela vitória no Oscar com o filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, e destacou o talento dos atores, como Fernanda Torres e Fernanda Montenegro. Durante uma entrevista, ele também falou sobre sua participação na série “O Eternauta”, que estreia na Netflix em 30 de abril. Darín comentou que a história da série, baseada em quadrinhos, reflete a crise e o medo que o mundo enfrenta atualmente, especialmente por causa da pandemia. Na trama, ele interpreta Juan Salvo, que luta pela sobrevivência em Buenos Aires, ameaçada por neve tóxica. O ator ressaltou a importância do Oscar para o cinema brasileiro, afirmando que a premiação pode ajudar a lembrar grandes filmes do país e lamentou a falta de distribuição de filmes brasileiros na Argentina. Ele também criticou o impacto das redes sociais na vida das pessoas, alertando sobre a disseminação de informações falsas e a necessidade de cautela ao se comunicar online. Além disso, Darín expressou o desejo de ver mais produções de ficção na TV aberta, já que acredita que as plataformas de streaming têm preenchido essa lacuna com histórias relevantes.

Ricardo Darín celebra Oscar do cinema brasileiro e reflete sobre “O Eternauta”

O ator argentino Ricardo Darín, 68 anos, parabenizou o Brasil pela conquista do Oscar com o filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, demonstrando sua admiração pela produção e por seus atores, como Fernanda Torres e Fernanda Montenegro. A declaração foi feita durante entrevista, na qual também abordou sua participação na série “O Eternauta”, que estreia na Netflix no dia 30 de abril.

Darín destacou a atualidade da trama de “O Eternauta”, adaptada dos quadrinhos de Héctor Germán Oesterheld e Francisco Solano López, ressaltando a forte correspondência com o cenário de crise e medo vivenciado globalmente. “Acho que todos nós estamos passando por uma crise de confiança”, ponderou o ator, relacionando a história com a pandemia de Covid-19 e outros momentos de instabilidade política e social.

A série acompanha Juan Salvo, personagem interpretado por Darín, em um contexto de ameaça mortal causada por neve tóxica em Buenos Aires. A trama explora a organização de sobreviventes em meio ao caos e aos perigos externos, incluindo a violência entre os próprios humanos. O ator enfatizou a seriedade da produção e a intenção de abordar temas relevantes para o público contemporâneo.

Darín também comentou sobre a importância do Oscar para o cinema brasileiro, afirmando que a premiação pode ajudar a recuperar a memória dos grandes filmes produzidos no país e a combater uma possível crítica por parte dos mais jovens. Ele lamentou a interrupção da distribuição de filmes brasileiros na Argentina, destacando a perda de acesso a obras de qualidade.

O ator, que evita as redes sociais, refletiu sobre o imediatismo e a disseminação de informações falsas na era digital. “As redes sociais começaram a governar nossas vidas”, observou Darín, reconhecendo o potencial de comunicação, mas alertando para os riscos de ódio e desinformação. Ele ressaltou a importância de pensar antes de postar ou responder, devido à rápida repercussão das publicações.

Darín expressou sua vontade de ver mais produtos de ficção na TV aberta, lamentando a diminuição das produções nesse formato e o aumento de programas de entretenimento e telejornais. Ele acredita que as plataformas de streaming têm preenchido essa lacuna, oferecendo histórias envolventes e relevantes para o público.

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