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Musicais sombrios desafiam estereótipos e exploram a tristeza da realidade atual

Musicais sombrios ganham destaque, como "The End", que explora a desolação climática através da música em um bunker familiar.

Tim McInnerny, Michael Shannon, George MacKay, Tilda Swinton e Bronagh Gallagher cantam no filme musical 'The End'. (Foto: Reprodução)

Tim McInnerny, Michael Shannon, George MacKay, Tilda Swinton e Bronagh Gallagher cantam no filme musical 'The End'. (Foto: Reprodução)

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O filme "The End", dirigido por Joshua Oppenheimer, apresenta uma narrativa inovadora no gênero musical. A trama se passa em um bunker, onde uma família vive em meio à desolação provocada pela devastação climática. Para lidar com a situação, os personagens começam a cantar, desafiando as convenções tradicionais do gênero.

Oppenheimer destaca que "The End" é um tributo à era de ouro dos musicais, abordando a negação e a ilusão em tempos sombrios. O filme explora como a música pode ajudar os personagens a enfrentar suas realidades difíceis, mesmo que isso signifique sustentar mentiras. O diretor menciona que, ao contrário de outros musicais, os personagens não escapam para uma fantasia, mas usam a música como parte de sua realidade.

Pesquisadores, como Alberto Mira, observam uma tendência crescente em obras musicais que abordam temas mais sombrios. Ele afirma que muitos espectadores estão se afastando dos musicais tradicionais, que costumam apresentar histórias superficiais e otimistas. Oppenheimer também menciona que a música é uma forma de expressar a luta interna dos personagens, que tentam encontrar luz em meio à escuridão.

Outros filmes recentes, como "Carmen" e "Cyrano", também exploram essa nova abordagem, misturando elementos musicais com narrativas complexas. A série espanhola "Mariliendre" utiliza canções para expressar a melancolia do passado, enquanto a sequência de "Joker" brinca com a dualidade do gênero musical, contrastando a violência com a nostalgia.

Oppenheimer revela que a ideia de "The End" surgiu enquanto ele assistia a um de seus musicais favoritos, "Os Guarda-Chuvas do Cherburgo". Ele reimaginou o projeto, transformando uma narrativa sobre oligarcas em uma história familiar que reflete a realidade americana. O filme, que conta com atuações de Michael Shannon e Tilda Swinton, busca mostrar como a música pode ser uma ferramenta poderosa para lidar com a dor e a negação.

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