Clássicos infantis ganham versões sombrias e violentas no cinema independente

Com a entrada de Mickey Mouse em domínio público em 2024, estúdios independentes estão explorando personagens clássicos da infância em novas narrativas sombrias. Entre eles, Ursinho Pooh e Peter Pan já inspiram produções focadas no horror gráfico. Essa tendência, que transforma ícones infantis em protagonistas de massacres, está ganhando força no cinema.

O fenômeno começou com o lançamento de "Ursinho Pooh: Sangue e Mel", que apresenta uma versão grotesca do famoso personagem. A partir de 2025, outros clássicos, como Popeye e Tintim, também serão adaptados para esse estilo. O cineasta Rhys Frake-Waterfield criou o "Universo da Infância Deturpada", que já movimenta diversas franquias independentes.

Críticas à violência extrema e ao apelo ao grotesco não barram o avanço dessa nova abordagem. O público tem reagido de forma mista, com alguns elogiando a originalidade e outros expressando desconforto com a transformação de personagens queridos. O gore, subgênero do terror que enfatiza a violência gráfica, está se consolidando como uma tendência no cinema independente.

Recentemente, o Nexo analisou o impacto dessa mudança no cenário cinematográfico. O estudo revelou que, apesar das controvérsias, o interesse por essas releituras sombrias continua a crescer. As produções têm atraído um público que busca experiências novas e ousadas, desafiando os limites do que é considerado entretenimento infantil.