Série 'A rabina' encanta com humor e dilemas contemporâneos na França

A série "A rabina", lançada pela Max, apresenta a vida de Léa Schmoll, uma jovem rabina em Estrasburgo. Composta por oito episódios curtos, a produção francesa aborda temas religiosos e familiares, misturando leveza e humor.

A protagonista, interpretada por Elsa Guedj, enfrenta um conflito central com seu pai ateu, André, vivido por Eric Elmosnino. A relação entre eles é marcada por afeto e atrito, refletindo discussões sobre fé e ceticismo. André, um psicanalista, esperava que a filha seguisse a carreira médica, mas a escolha de Léa por ser rabina gera tensões familiares.

Cada episódio explora dilemas contemporâneos e desafios profissionais de Léa. A jovem, recém-formada em uma yeshivá, lida com questões cotidianas, como a circuncisão de um recém-nascido e a recusa de um garoto em fazer o barmitzvá. A série se destaca por retratar Léa como uma mulher jovem e feminista, que também navega pela vida moderna, incluindo o uso de aplicativos de namoro.

Baseada no livro "Vive avec nos morts" da rabina Delphine Horvilleur, "A rabina" combina humor autorreferente com debates filosóficos. A narrativa se aprofunda em dramas pessoais e coletivos, mostrando o crescimento da protagonista. A série é uma comédia dramática que aborda temas universais, conquistando o público com seu roteiro envolvente e elenco talentoso.