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Wim Wenders reflete sobre a fragilidade da paz na Europa em novo curta-metragem

Wim Wenders reflete sobre a fragilidade da paz na Europa em seu novo curta metragem, "As Chaves para a Liberdade", em meio ao conflito na Ucrânia.

O cineasta alemão Wim Wenders, em Berlim (Foto: Mustafah Abdulaziz/The New York Times)

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Wim Wenders, diretor de cinema alemão, lançou o curta-metragem "As Chaves para a Liberdade" para refletir sobre a fragilidade da paz na Europa, especialmente em relação ao conflito na Ucrânia. O filme, com menos de cinco minutos, foi produzido para marcar os oitenta anos do fim da Segunda Guerra Mundial.

Wenders, que viveu em paz durante toda a sua vida, destaca que "poucas vezes os riscos foram tão altos". Ele menciona que a paz não deve ser considerada garantida e que é necessário "tomar as chaves da liberdade em nossas próprias mãos." O curta foi filmado em uma escola em Reims, na França, onde a rendição alemã foi assinada em 7 de maio de 1945.

Contexto Histórico

O Liceu Franklin Roosevelt, onde o filme foi gravado, abriga um museu que exibe as chaves entregues pelo General Dwight D. Eisenhower ao prefeito de Reims, simbolizando a liberdade. Wenders expressa sua conexão pessoal com a história, afirmando que "a liberdade com que vivi" é devida a esse local. O cineasta revisita a rendição através de imagens de arquivo e uma reconstrução moderna.

O curta foi inspirado por uma iniciativa do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, que buscou transmitir mensagens sobre os valores europeus em um momento de incerteza. Wenders trabalhou no projeto de forma voluntária, com um orçamento de menos de € 100 mil para a produção.

Reflexões sobre a Paz

Durante a filmagem, Wenders conversou com estudantes da escola, que veem a guerra como parte da história antiga. Ele observa que "é trabalhoso politicamente na Europa" fazer com que as pessoas levem a sério a liberdade. O diretor espera que o filme dialogue com a nova geração, ressaltando a importância de defender a liberdade.

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