09 de mai 2025
Jorge Furtado lança filme sobre pioneiras da psicanálise no Brasil e prepara nova comédia
Jorge Furtado estreia "Virgínia e Adelaide", sobre pioneiras da psicanálise no Brasil, e prepara nova comédia romântica. Clássicos retornam aos cinemas.
Diretor e roteirista Jorge Furtado, de 'Ilha das Flores' e 'Saneamento básico, o filme' (Foto: Divulgação)
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Jorge Furtado, cineasta brasileiro, lançou o filme “Virgínia e Adelaide”, que retrata a história de duas mulheres pioneiras da psicanálise no Brasil. O longa, codirigido com Yasmin Thayná, chega aos cinemas em 2025 e destaca a trajetória de Virgínia Bicudo e Adelaide Koch, figuras importantes na fundação da psicanálise no país.
A trama acompanha Virgínia, uma professora universitária negra que estuda racismo, e Adelaide, uma médica judia que fugiu da Alemanha nazista. Furtado, que tem um histórico de interesse em psicanálise, expressou sua surpresa ao descobrir que a primeira psicanalista brasileira foi uma mulher negra nos anos 1930. Ele afirmou que a importância de Virgínia foi esquecida e que sua história precisava ser contada.
Além do novo filme, Furtado se prepara para filmar uma comédia romântica chamada “Muito prazer”, que abordará a vida de um homem que herda um motel. Este será seu primeiro trabalho no gênero desde “Saneamento básico, o filme”, lançado em 2007. O cineasta também tem se mantido ativo no humor, contribuindo para projetos como “O auto da Compadecida 2” e a série “Doce de mãe”.
Retorno de Clássicos
No próximo dia 29, os clássicos “Ilha das Flores” e “Saneamento básico, o filme” retornarão aos cinemas em versão digitalizada. O projeto, parte da Sessão Vitrine Petrobras, visa relançar filmes que se destacaram em festivais e proporcionar acesso a novas gerações. Furtado destacou a importância de levar esses filmes às salas de cinema, permitindo que o público jovem conheça a cinematografia brasileira.
O cineasta também comentou sobre a digitalização, que pode levar de dois meses a um ano, dependendo do estado de conservação do material. Ele acredita que a experiência coletiva de assistir a filmes clássicos é fundamental para a formação de um novo público.
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