14 de mai 2025
Robert De Niro critica Trump e defende arte durante Palma de Ouro em Cannes
Robert De Niro, ao receber a Palma de Ouro em Cannes, criticou Trump e defendeu a arte como resistência à tirania.
Robert De Niro na 78ª edição do Festival de Cannes (Foto: MIGUEL MEDINA/AFP)
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Durante a cerimônia de abertura do Festival de Cannes, na terça-feira, Robert De Niro recebeu a Palma de Ouro honorária, celebrando sua carreira no cinema. O ator, de 81 anos, aproveitou a ocasião para criticar as políticas culturais de Donald Trump, incluindo tarifas sobre filmes e cortes no setor cultural dos Estados Unidos.
De Niro afirmou que a arte é essencial para a democracia e deve ser defendida contra autoritarismos. Em entrevista, ele destacou que "as pessoas precisam protestar para parar o que está acontecendo". O ator se referiu a Trump como um "valentão", alertando que a resistência pacífica é necessária para enfrentar essa situação.
Recentemente, Trump impôs uma tarifa de 100% sobre filmes gravados fora dos Estados Unidos, o que pode dificultar a exibição de obras independentes e de diretores americanos no exterior. De Niro enfatizou que o descontentamento popular é crucial para forçar mudanças. "A maior parte do país não quer um governo autoritário", refletiu.
Importância da Arte
Na cerimônia, De Niro declarou que "a arte é crucial para juntar as pessoas" e que representa uma forma de verdade que abraça a diversidade. Ele alertou que a criatividade é uma ameaça para autocratas e fascistas, e que é necessário agir com determinação e paixão, mas sem violência.
O ator também comentou sobre a diferença entre a indústria cinematográfica atual e a época em que ele começou, quando diretores como Martin Scorsese tinham mais liberdade criativa. Ele lamentou que muitos filmes independentes não recebem a atenção que merecem hoje.
Reflexões Pessoais
Em um evento posterior, De Niro falou sobre um projeto que está desenvolvendo sobre seu pai, um pintor. Ele compartilhou que guardou diários e fotos de família para que seus filhos conheçam a história de seu pai. "Guardei tudo porque queria que meus filhos soubessem quem meu pai era", disse.
O ator, que se mostrou otimista em relação ao envelhecimento, afirmou que "envelhecer tem seus benefícios" e que é importante lidar com a vida e a morte de forma positiva. Ele se mostrou disposto a continuar contribuindo para o cinema e a arte, sem planos de aposentadoria.
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