18 de mai 2025

Wes Anderson estreia filme com Benicio Del Toro como magnata megalomaníaco
Wes Anderson apresenta "O Esquema Fenício" em Cannes, explorando a relação disfuncional entre um magnata e sua filha. A trama emocional promete reflexões sobre família e redenção.
Foto:Reprodução
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Wes Anderson apresenta seu novo longa, O Esquema Fenício, no Festival de Cannes, onde compete pela Palma de Ouro. O filme explora a relação disfuncional entre um magnata e sua filha, trazendo uma narrativa emocional que se distancia da melancolia de Asteroid City, seu trabalho anterior.
A trama inicia com a explosão de uma bomba no avião do magnata Zsa-zsa Korda, interpretado por Benicio Del Toro. Korda, um personagem que mistura traços de empresários europeus e um patriarca libanês, enfrenta diversas tentativas de assassinato. Ele recorre à sua única filha, Liesl, para ajudá-lo em um projeto ambicioso no deserto, além de prepará-la para sucedê-lo.
Relações Familiares e Questões Emocionais
O filme destaca a relação complexa entre Korda e Liesl, interpretada por Mia Threapleton. Liesl, uma freira prestes a fazer seus votos, é cooptada pelo pai para acompanhá-lo em sua jornada. Juntos, eles buscam investidores para o empreendimento, enquanto Korda revela sua severidade e ausência na vida dos filhos.
A narrativa é enriquecida por um elenco estelar, incluindo Scarlett Johansson, Tom Hanks, Bill Murray, Willem Dafoe e Benedict Cumberbatch. O filme mantém a estética característica de Anderson, com cenários meticulosamente elaborados e personagens excêntricos que criam uma realidade quase fantástica.
Questões Existenciais e Humor
Korda, apesar de seu sucesso, lida com questões familiares profundas e culpa por sua ausência. Momentos de quase morte trazem à tona reflexões existencialistas, enquanto Liesl tenta racionalizar as situações absurdas que enfrentam. A grandiosidade do projeto de Korda reflete suas emoções mal resolvidas, criando um paralelo entre a construção física e os conflitos internos.
O Esquema Fenício promete ser uma obra que, além de entreter, provoca reflexões sobre relações familiares e a busca por redenção, consolidando Wes Anderson como um dos diretores mais intrigantes do cinema contemporâneo.
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