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Iñárritu comemora 25 anos de 'Amores Brutos' no Festival de Cannes

Alejandro González Iñárritu comemora os 25 anos de "Amores Brutos" em Cannes, revelando uma instalação artística com material inédito.

Foto:Reprodução

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Alejandro González Iñárritu celebra os 25 anos de "Amores Brutos" nesta terça-feira (20) no Festival de Cannes. O cineasta mexicano apresenta uma cópia restaurada do filme, que estreou em 2000 e ajudou a lançar Gael García Bernal ao estrelato. A obra, que explora diferentes aspectos da sociedade mexicana, foi premiada com o Grande Prêmio na Semana da Crítica.

Durante o evento, Iñárritu, ao lado de García Bernal, relembrou a filmagem e revelou que muito material foi deixado de fora da edição. Ele anunciou a criação de uma instalação artística com esse conteúdo inédito, prevista para setembro. "O milagre é que armazenamos todas essas latas de filmes na cinemateca da Universidade do México", afirmou o diretor, destacando que esses fragmentos não terão uma narrativa convencional.

Instalação Artística

A instalação será exibida na Fundação Prada, em Milão, e depois em Los Angeles e no México. Os locais contarão com projetores de 35 mm em salas escuras, com várias telas. Iñárritu recordou as dificuldades enfrentadas ao apresentar o projeto às autoridades mexicanas, que inicialmente rejeitaram o apoio. "Foi uma tarefa difícil, porque o filme não foi fácil; era tenso, violento e difícil de editar", disse.

García Bernal compartilhou a história de como recebeu a ligação de Iñárritu, que na época era apresentador de rádio. Ele estava estudando em Londres e sua mãe o alertou para ficar perto do telefone. "Ouvi a voz dele e disse a mim mesmo: é um cara do rádio", recordou o ator, rindo.

Memórias da Estreia

A estreia de "Amores Brutos" em Cannes foi marcada por desafios. Iñárritu lembrou que a exibição ocorreu à 1h da manhã e que muitas pessoas entravam e saíam da sala. "Fiquei muito deprimido", confessou. Para García Bernal, aquela experiência foi "uma das mais transcendentais" de sua vida, destacando a emoção que o filme provocou no público. Iñárritu e García Bernal colaboraram novamente em "Babel" (2006), que também foi indicado a vários Oscars e concorreu à Palma de Ouro.

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