22 de mai 2025

J. Robert Oppenheimer é lembrado como o pai da bomba atômica na física moderna
O filme "Oppenheimer" de Christopher Nolan traz à tona a vida de Julius Robert Oppenheimer, o "pai da bomba atômica". A produção explora sua trajetória e o arrependimento pela criação da arma nuclear, que resultou em devastação em Hiroshima e Nagasaki. Oppenheimer, interpretado por Cillian Murphy, liderou o Projeto Manhattan durante a Segunda Guerra Mundial, após alertas de Albert Einstein sobre o potencial bélico da bomba. O longa provoca reflexões sobre as implicações éticas da ciência e da guerra, revivendo a história de um dos mais influentes físicos do século XX. **Linha fina:** O filme "Oppenheimer" reaviva questões éticas sobre a ciência e a guerra, explorando o legado do criador da bomba atômica.
Foto:Reprodução
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O lançamento do filme Oppenheimer, dirigido por Christopher Nolan, nesta quinta-feira, 20, reacendeu o interesse pela vida do físico teórico Julius Robert Oppenheimer. O longa explora sua trajetória pessoal e profissional, além de seu arrependimento sobre a criação da bomba atômica.
Oppenheimer, interpretado por Cillian Murphy, foi o líder do Projeto Manhattan, que desenvolveu as primeiras armas nucleares durante a Segunda Guerra Mundial. Nascido em 22 de abril de 1904, em Nova York, ele era filho de imigrantes judeus alemães. Oppenheimer estudou química em Harvard e continuou sua formação na Europa, onde se destacou em instituições renomadas.
Com o início da guerra, Oppenheimer se envolveu ativamente na luta contra o nazismo, financiando a saída de físicos da Alemanha e apoiando movimentos antifascistas. Em 1939, após um alerta de físicos como Albert Einstein sobre o potencial da bomba nuclear nas mãos dos nazistas, o governo dos EUA criou o Projeto Manhattan, convocando Oppenheimer para liderá-lo.
O Impacto da Bomba Atômica
Sob sua direção, o Laboratório Nacional de Los Alamos testou com sucesso a primeira bomba atômica em 1945. Oppenheimer expressou lamento por não ter conseguido usar a bomba contra os nazistas e apoiou os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki, que resultaram na morte de dezenas de milhares de civis. Após esses eventos, Oppenheimer começou a manifestar arrependimento e preocupações sobre a corrida armamentista, tornando-se um defensor do controle internacional de armas nucleares.
O físico, que era fumante inveterado, faleceu em 1967, vítima de câncer de garganta. O filme de Nolan não apenas revive sua história, mas também provoca reflexões sobre as implicações éticas e morais da ciência e da guerra.
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