22 de mai 2025
Oppenheimer: filme de Nolan revive a história do pai da bomba atômica e suas controvérsias
O filme "Oppenheimer" reacende o debate sobre a ética da bomba atômica e o legado de seu criador, Robert Oppenheimer.
Imagem divulgada pela Universal Pictures mostra o ator Cillian Murphy em uma cena do filme "Oppenheimer" à esquerda, e o físico J. Robert Oppenheimer no campo de testes da bomba atômica perto de Alamogordo, nos Estados Unidos, em 9 de setembro de 1945. (Foto: AP Photo)
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O lançamento do filme "Oppenheimer" nesta quinta-feira, 20, reacendeu o interesse pela vida do físico teórico Julius Robert Oppenheimer. Dirigido por Christopher Nolan, o longa explora sua trajetória e os dilemas morais relacionados à criação da bomba atômica.
Oppenheimer, interpretado por Cillian Murphy, foi o líder do Projeto Manhattan, que desenvolveu as primeiras armas nucleares durante a Segunda Guerra Mundial. Nascido em Nova York em 22 de abril de 1904, Oppenheimer estudou em Harvard e na Europa, onde se destacou na física teórica.
Com a ascensão do nazismo, Oppenheimer apoiou a saída de físicos da Alemanha e se envolveu em movimentos antifascistas. Em 1939, após alertas de físicos renomados, o governo dos Estados Unidos decidiu criar o Projeto Manhattan, convocando Oppenheimer para liderar a iniciativa.
Desenvolvimento da Bomba Atômica
O físico estabeleceu o Laboratório Nacional de Los Alamos, onde a primeira bomba atômica foi testada com sucesso em 1945. Oppenheimer apoiou o bombardeio de Hiroshima em 6 de agosto, que resultou na morte imediata de 80 mil pessoas. Três dias depois, uma segunda bomba foi lançada em Nagasaki, causando mais 35 mil mortes.
Após a guerra, Oppenheimer expressou arrependimento por sua participação na criação da bomba e se tornou um defensor do controle internacional de armas nucleares. Ele acreditava na utilização civil da energia nuclear e alertou sobre os riscos de uma corrida armamentista.
Oppenheimer faleceu em 1967, aos 62 anos, devido a um câncer de garganta. O filme de Nolan traz à tona não apenas sua contribuição científica, mas também os dilemas éticos que cercam o uso da energia nuclear.
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