23 de mai 2025
Vinicius Junior se torna símbolo da luta antirracista em documentário 'Baila, Vini'
Documentário "Baila, Vini" gera polêmica, com o Valencia ameaçando processar a Netflix e campanha de avaliações negativas no IMDb.
Vinicius celebra gol do Real Madrid na Champions League (Foto: Juan Medina/Reuters)
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O documentário "Baila, Vini", lançado na Netflix, gerou reações intensas desde sua estreia. A produção, que retrata a trajetória do atacante Vinicius Junior, do Real Madrid, foi bem recebida por fãs, mas também provocou críticas. O filme, dirigido por Andrucha Waddington, aborda não apenas os episódios de racismo enfrentados pelo jogador, mas também sua ascensão de uma origem humilde em São Gonçalo até o estrelato no futebol mundial.
O documentário destaca momentos emocionantes, como a estreia de Vinicius pelo Flamengo e as dificuldades que superou ao longo de sua carreira. No entanto, o tema do racismo permeia toda a narrativa. O título faz referência ao momento em que o jogador decidiu se posicionar contra o racismo, especialmente após um comentário ofensivo de um empresário espanhol em 2022, que o chamou de "macaquinho".
Recentemente, o Valencia ameaçou processar a Netflix devido à forma como o clube foi retratado em relação aos insultos racistas. Em uma nota, o clube expressou sua insatisfação e pediu uma retificação imediata. Além disso, uma campanha nas redes sociais incentivou os usuários a avaliar negativamente o filme no IMDb, resultando em uma nota de apenas 3,8 de 10.
Vinicius Junior, que se tornou um símbolo da luta antirracista, continua a ser uma figura central no futebol, mesmo em um ano difícil para o Real Madrid. O jogador se prepara para representar a seleção brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo, sob o comando do treinador Carlo Ancelotti, que teve um papel importante em sua carreira. O documentário termina com a volta de Vinicius ao Mestalla, onde, após marcar dois gols, optou por não dançar, mas sim celebrar de forma simbólica, erguendo o punho cerrado.
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