A segunda temporada de "The Last of Us" gera debates sobre mudanças na narrativa e personagens

A segunda temporada de "The Last of Us" chegou ao fim no último domingo (25), gerando reações mistas entre os fãs. Críticas surgiram em relação a mudanças na narrativa e na caracterização de Ellie, que foi considerada mais imatura em comparação à versão do jogo. A série, que é uma adaptação do game da Naughty Dog, preservou, no entanto, a atmosfera original, com destaque para a atuação de Bella Ramsey.

O último episódio quase apresentou uma cena mais fiel ao jogo, mas alterações foram feitas para intensificar o impacto emocional. Kaitlyn Dever, que interpreta Abby, afirmou que a terceira temporada será ainda mais intensa e incluirá flashbacks da personagem. Dever comentou que o criador da série, Craig Mazin, a alertou para se preparar para um enredo "mais louco".

A narrativa da segunda temporada focou no ponto de vista de Ellie, enquanto a terceira temporada deve explorar a perspectiva de Abby. Essa escolha narrativa, embora tenha suas vantagens, atrasou a construção da dinâmica entre as duas personagens. A morte de Joel, interpretado por Pedro Pascal, foi um momento crucial, mas sua ausência ao longo da temporada deixou os espectadores sentindo falta de seu carisma.

A série mantém muitos elementos do jogo, como os cenários apocalípticos e a violência intensa, além de um enredo que segue fiel ao original. A produção, coassinada por Neil Druckmann, promete continuar a história de "The Last of Us Parte II" em mais de uma temporada, ao contrário do primeiro jogo, que ocupou toda a primeira temporada.

Os novos personagens, como Dina e Jesse, interpretados por Isabela Merced e Young Mazino, respectivamente, são essenciais para a trama. A segunda temporada também conta com a participação de Jeffrey Wright como Isaac, mantendo a conexão com o jogo. As duas primeiras temporadas de "The Last of Us" estão disponíveis na HBO Max.