The Handmaid’s Tale encerra sua trajetória com desfechos impactantes e novos rumos

Após seis temporadas, a série The Handmaid’s Tale chegou ao fim, consolidando-se como um marco na televisão e símbolo de movimentos feministas. A trama, baseada no livro de Margaret Atwood, narra a opressão das mulheres sob a ditadura religiosa de Gilead, focando na personagem June/Offred, interpretada por Elisabeth Moss.

O desfecho da série trouxe mortes impactantes, como as dos personagens comandante Lawrence e Nick. Lawrence, um dos criadores de Gilead, se sacrificou em um ataque suicida, enquanto Nick, que se apaixonou por June, também encontrou seu fim em uma explosão. O final deixou pontas soltas, sugerindo um futuro spin-off intitulado Os Testamentos, previsto para 2026.

Personagens e Destinos

Duas vilãs, Serena Joy e tia Lydia, escaparam de mortes trágicas. Serena, que deveria morrer no início da sexta temporada, teve sua trajetória alterada devido à popularidade da personagem. Tia Lydia, essencial para a narrativa, foi mantida viva a pedido da autora Atwood, que anunciou que ela seria uma das protagonistas na sequência literária.

O último episódio teve um tom agridoce, com os rebeldes retomando Boston e a bandeira dos Estados Unidos agora ostentando três estrelas, representando os estados livres de Gilead. June fez as pazes com os personagens, mas não conseguiu reencontrar sua filha Hannah, um desejo que permanece em aberto para o spin-off.

Conexão com o Livro

Na cena final, June retorna à casa onde foi aprisionada, gravando suas memórias em um aparelho digital. A frase em latim “nolite te bastardes carborundorum” aparece, conectando a série ao livro original. O relato de June, assim como no livro, é um testemunho da resistência contra a opressão.

O novo projeto, Os Testamentos, explorará a vida de duas adolescentes e tia Lydia, prometendo expandir o universo de Gilead e suas complexidades. A expectativa é alta para a continuação da história que tanto impactou o público.