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Chaves e Quico relembram briga icônica na série 'Chespirito'

A rivalidade entre Roberto Gómez Bolaños e Carlos Villagrán ganha novos contornos na série "Chespirito: Sem Querer Querendo", que estreia na HBO Max. A produção, que altera nomes para evitar questões legais, retrata Villagrán de forma caricata, enfatizando suas atitudes polêmicas. A relação entre os dois atores foi marcada por desavenças que começaram em 1979, quando Villagrán deixou o programa "Chaves", alegando desejo de seguir carreira solo. No entanto, ele posteriormente acusou Bolaños de inveja, enquanto este sustentou que a saída foi uma decisão unilateral. A disputa resultou em processos judiciais e um afastamento prolongado. Um dos aspectos mais controversos da rivalidade foi um suposto triângulo amoroso envolvendo Villagrán, Bolaños e Florinda Meza, que interpretava Dona Florinda. Villagrán alegou ter sido assediado por Meza, mas a atriz se recusa a comentar o assunto. Em 2015, o ator minimizou a situação, afirmando que não valia a pena discutir. Após deixar "Chaves", Villagrán tentou criar uma nova série com seu personagem, mas enfrentou problemas de direitos autorais com Bolaños, que não permitiu a continuidade do projeto. Villagrán processou Bolaños, mas não obteve sucesso. A emissora Televisa baniu o ator de vários canais, restringindo suas aparições. Em 1980, Villagrán encontrou uma nova oportunidade na Venezuela, onde criou o personagem Kiko Botones, semelhante ao Quico. Ele permaneceu no país até 1987, mas a relação com Bolaños nunca se restabeleceu. Em 2013, Villagrán fez comentários negativos sobre Bolaños e, após a morte do humorista em 2014, lamentou não ter feito as pazes. A série "Chespirito: Sem Querer Querendo" traz novos episódios às quintas feiras, apresentando o personagem de Villagrán, agora chamado Marcos Barragán, de maneira negativa. A produção, baseada na autobiografia de Bolaños e roteirizada por seus filhos, Roberto e Paulina Gómez Fernández, destaca como as desavenças se tornaram parte do legado de ambos. **Linha fina:** A série "Chespirito: Sem Querer Querendo" reaviva a rivalidade entre Bolaños e Villagrán, revelando polêmicas e desentendimentos.

Foto:Reprodução

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A rivalidade entre Roberto Gómez Bolaños e Carlos Villagrán, intérpretes de Chaves e Quico, é uma das mais notórias do mundo do entretenimento. A série biográfica "Chespirito: Sem Querer Querendo", disponível na HBO Max, reconta essa história, alterando nomes para evitar problemas legais. O personagem inspirado em Villagrán é retratado de forma caricata, destacando suas atitudes controversas.

A relação entre os dois atores era marcada por desavenças pessoais e profissionais. Villagrán abandonou o programa em 1979, alegando desejo de seguir carreira solo, mas posteriormente afirmou ter sido alvo da inveja de Bolaños. Este, por sua vez, sustentou que a decisão de saída foi unilateral. A disputa culminou em processos judiciais e um longo afastamento.

Um dos pontos centrais da rivalidade foi um suposto triângulo amoroso envolvendo Villagrán, Bolaños e Florinda Meza, que interpretava Dona Florinda. Villagrán afirmou que Meza o assediou no início do seriado, enquanto a atriz se recusa a comentar o assunto. Em 2015, Villagrán minimizou a situação, afirmando que não vale a pena discutir.

Desdobramentos da Rivalidade

Após deixar o programa, Villagrán tentou criar uma nova série com seu personagem, mas enfrentou problemas de direitos autorais com Bolaños. O criador de Chaves não permitiu a continuidade do projeto, levando Villagrán a processá-lo, mas sem sucesso. A emissora Televisa baniu o ator de diversos canais, limitando suas aparições.

Em 1980, Villagrán encontrou uma nova oportunidade na Venezuela, onde criou o personagem Kiko Botones, semelhante ao Quico. Ele permaneceu no país até 1987, mas a relação com Bolaños nunca se restabeleceu. Em 2013, Villagrán fez comentários negativos sobre Bolaños, e após a morte do humorista em 2014, lamentou não ter feito as pazes.

A série "Chespirito: Sem Querer Querendo" traz episódios novos às quintas-feiras, com o personagem de Villagrán, agora chamado Marcos Barragán, sendo apresentado de maneira negativa. A produção, baseada na autobiografia de Bolaños, é roteirizada por seus filhos, Roberto e Paulina Gómez Fernández, e destaca como as desavenças se tornaram parte do legado de ambos.

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