18 de jun 2025




Extermínio: A Evolução explora a violência através de zumbis em narrativa visceral
Spike enfrenta um mundo distópico em **Extermínio: A Evolução**, que critica a masculinidade e explora a fragilidade da juventude.
Extermínio: A Evolução - Crítica (Foto: Reprodução)
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Extermínio: A Evolução, novo filme da franquia de zumbis, estreia em 2025 sob a direção de Danny Boyle e roteiro de Alex Garland. A trama se passa 28 anos após os eventos do primeiro filme, lançado em 2002, e apresenta um novo protagonista, Spike, interpretado por Alfie Williams. O jovem embarca em uma jornada de amadurecimento em um mundo distópico, onde a violência e a perda da inocência são temas centrais.
O teaser trailer do filme, que já conquistou prêmios como a melhor prévia de 2024, utiliza uma leitura do poema Boots de Rudyard Kipling. A obra reflete sobre a natureza cíclica da guerra e a violência humana, alinhando-se com a narrativa do filme. A escolha do poema não é meramente estética; ele ressoa com os temas de agressão e insanidade que permeiam a história.
A Jornada de Spike
Spike vive em Holy Island, uma comunidade isolada, e parte em uma expedição com seu pai, Jamie (Aaron Taylor-Johnson), para enfrentar os infectados. Durante a jornada, Spike descobre segredos sobre seu pai e a existência do Dr. Kelson (Ralph Fiennes), um médico que pode ajudar sua mãe, Isla (Jodie Comer), que está gravemente doente. A relação entre pai e filho é marcada por tensões e revelações, refletindo as pressões sociais sobre a masculinidade.
A narrativa não se limita a sustos e ação, mas explora as expectativas sociais que cercam os jovens em um mundo em ruínas. O rito de iniciação de Spike, que envolve confrontar zumbis, é mais sobre status social do que sobrevivência. O filme destaca a fragilidade do protagonista, que questiona a brutalidade do mundo ao seu redor.
Crítica à Masculinidade
Extermínio: A Evolução também é uma crítica à masculinidade tóxica. Boyle e Garland criam um ambiente desconfortável, onde a violência é retratada de forma perturbadora. O filme utiliza referências literárias e imagens de guerras passadas para intensificar essa crítica, mostrando que a verdadeira batalha é contra as expectativas sociais.
A trilha sonora, composta pelo trio Young Fathers, e a fotografia, realizada com iPhones, conferem um tom contemporâneo à obra. A escolha de Spike como protagonista, um pré-adolescente, reforça a vulnerabilidade das novas gerações diante das ameaças do mundo. A interação com o Dr. Kelson se revela um momento de despertar, sugerindo que atos de bondade podem mudar percepções em um universo hostil.
A sequência, Extermínio: Templo dos Ossos, está prevista para 2026 e promete continuar a exploração deste universo pós-apocalíptico. A expectativa é alta, especialmente após a recepção positiva de Extermínio: A Evolução, que já está em cartaz.
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