Extermínio: A Evolução - Crítica (Foto: Reprodução)

Extermínio: A Evolução - Crítica (Foto: Reprodução)

Ouvir a notícia

Extermínio: A Evolução explora a violência através de zumbis em narrativa visceral - Extermínio: A Evolução explora a violência através de zumbis em narrativa visceral

0:000:00

Extermínio: A Evolução, novo filme da franquia de zumbis, estreia em 2025 sob a direção de Danny Boyle e roteiro de Alex Garland. A trama se passa 28 anos após os eventos do primeiro filme, lançado em 2002, e apresenta um novo protagonista, Spike, interpretado por Alfie Williams. O jovem embarca em uma jornada de amadurecimento em um mundo distópico, onde a violência e a perda da inocência são temas centrais.

O teaser trailer do filme, que já conquistou prêmios como a melhor prévia de 2024, utiliza uma leitura do poema Boots de Rudyard Kipling. A obra reflete sobre a natureza cíclica da guerra e a violência humana, alinhando-se com a narrativa do filme. A escolha do poema não é meramente estética; ele ressoa com os temas de agressão e insanidade que permeiam a história.

A Jornada de Spike

Spike vive em Holy Island, uma comunidade isolada, e parte em uma expedição com seu pai, Jamie (Aaron Taylor-Johnson), para enfrentar os infectados. Durante a jornada, Spike descobre segredos sobre seu pai e a existência do Dr. Kelson (Ralph Fiennes), um médico que pode ajudar sua mãe, Isla (Jodie Comer), que está gravemente doente. A relação entre pai e filho é marcada por tensões e revelações, refletindo as pressões sociais sobre a masculinidade.

A narrativa não se limita a sustos e ação, mas explora as expectativas sociais que cercam os jovens em um mundo em ruínas. O rito de iniciação de Spike, que envolve confrontar zumbis, é mais sobre status social do que sobrevivência. O filme destaca a fragilidade do protagonista, que questiona a brutalidade do mundo ao seu redor.

Crítica à Masculinidade

Extermínio: A Evolução também é uma crítica à masculinidade tóxica. Boyle e Garland criam um ambiente desconfortável, onde a violência é retratada de forma perturbadora. O filme utiliza referências literárias e imagens de guerras passadas para intensificar essa crítica, mostrando que a verdadeira batalha é contra as expectativas sociais.

A trilha sonora, composta pelo trio Young Fathers, e a fotografia, realizada com iPhones, conferem um tom contemporâneo à obra. A escolha de Spike como protagonista, um pré-adolescente, reforça a vulnerabilidade das novas gerações diante das ameaças do mundo. A interação com o Dr. Kelson se revela um momento de despertar, sugerindo que atos de bondade podem mudar percepções em um universo hostil.

A sequência, Extermínio: Templo dos Ossos, está prevista para 2026 e promete continuar a exploração deste universo pós-apocalíptico. A expectativa é alta, especialmente após a recepção positiva de Extermínio: A Evolução, que já está em cartaz.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela