03 de jul 2025

'Pedaço de mim' explora a conexão entre mãe e filho PcD durante gravidez inesperada
Mona enfrenta desafios emocionais ao lidar com a paternidade de Joel e sua própria codependência, enquanto autoridades pressionam por mudanças.

Pedaço de mim, em cartaz nos cinemas — Foto: Divulgação
Ouvir a notícia:
'Pedaço de mim' explora a conexão entre mãe e filho PcD durante gravidez inesperada
Ouvir a notícia
'Pedaço de mim' explora a conexão entre mãe e filho PcD durante gravidez inesperada - 'Pedaço de mim' explora a conexão entre mãe e filho PcD durante gravidez inesperada
O filme "Pedaço de mim", dirigido por Anne-Sophie Bailly, explora a complexidade da maternidade e as relações familiares, centrando-se em um jovem casal com deficiências neurológicas. A trama se desenrola em torno de Mona, mãe de Joel, que enfrenta a iminente paternidade do filho e sua própria codependência emocional.
Mona, interpretada por Laure Calamy, é uma mulher que se desdobra entre cuidar de Joel, de seu trabalho e de sua mãe, que acaba de ser internada. O ex-marido não participa de sua vida, e a busca por um novo relacionamento se torna um desafio. A narrativa se aprofunda na luta de Mona para romper o cordão umbilical com Joel, que está prestes a ser pai, mas enfrenta a resistência das autoridades.
Desafios Emocionais
A história destaca a relação entre Joel e sua futura parceira, Océane, interpretada por Julie Froger. Apesar do amor e apoio dos pais de Océane, a questão da reprodução em casos especiais gera debates. O foco principal, no entanto, é a codependência de Mona e as ambivalências que surgem com a possibilidade de uma separação.
A direção de Bailly utiliza uma câmera ágil, alternando entre momentos de silêncio e explosões sonoras, para transmitir a intensidade emocional da trama. Os atores, incluindo Charles Peccia Galletto como Joel, oferecem performances impactantes, trazendo à tona a complexidade das relações familiares em um contexto desafiador.
Reflexões sobre Maternidade
"Pedaço de mim" não apenas aborda a maternidade, mas também questiona os limites da codependência e a luta por autonomia. A obra provoca reflexões sobre o que significa ser mãe em situações adversas e como as relações familiares podem ser moldadas por desafios emocionais e sociais. A estreia de Anne-Sophie Bailly promete ressoar com o público, trazendo à luz questões relevantes sobre amor, responsabilidade e a busca por identidade.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.