Mônica Martelli reflete sobre amor, saudade de Paulo Gustavo e nova peça da trilogia

Mônica Martelli, conhecida por sua fala acelerada, se define como “uma mulher acelerada”. Desde 2005, ela interpreta Fernanda, a protagonista de “Os homens são de Marte… E é para lá que eu vou!”, que se tornou um marco no teatro brasileiro. O sucesso da peça levou à criação do filme e da série, além do monólogo “Minha vida em Marte”, que aborda os desafios de uma mulher de 45 anos em um casamento de oito anos, lidando com questões como falta de libido e expectativas frustradas.

A peça, que já atraiu mais de dois milhões de espectadores, retorna ao Rio de Janeiro para uma apresentação única no Qualistage, com capacidade para 3.500 pessoas. Mônica destaca que a identificação do público com a trama se deve à combinação de comédia e situações reais, refletindo vulnerabilidades e fraquezas nos relacionamentos. Embora a plateia seja predominantemente feminina, Mônica observa que muitos homens também assistem e se divertem, ressaltando que a narrativa não vilaniza os homens, mas apresenta um casal tentando entender suas crises.

Após uma separação, Mônica se sente mais madura em relação ao amor e atualmente namora o empresário italiano Fernando Altério. Ela reflete sobre a dor da separação e a pressão social sobre as mulheres em relacionamentos. A peça seguirá para Curitiba em março e outras cidades até o fim do ano, com uma turnê internacional prevista para 2026. Mônica planeja também um novo espetáculo para 2027, que abordará sua vida atual e a ressignificação dos 50 anos.

Além disso, Mônica tem projetos cinematográficos em andamento, incluindo um filme com Ingrid Guimarães e uma sequência de “Minha vida em Marte”, em homenagem a Paulo Gustavo. Ela expressa saudade do amigo e a importância de sua presença em sua vida, afirmando que ele sempre será lembrado em suas memórias. A apresentação ocorrerá no sábado, às 21h, com ingressos variando de R$ 90 a R$ 200, e classificação de 18 anos.