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Carnaval nas alturas: Raquel Potí brilha com pernas de pau em maratona de blocos

Raquel Potí, artista de 41 anos, é referência no carnaval carioca desde 2009. Neste carnaval, ela se apresentou em 11 blocos, destacando a cultura nordestina. Potí utiliza pernas de pau, ampliando sua presença e visão durante as performances. A artista promove oficinas, formando mais de 1.600 alunos em técnicas de carnaval. Para Potí, o carnaval é um ritual de cura e resistência social, essencial para a comunidade.

Raquel Potí, pernalta há 16 carnavais no Rio (Foto: Julia Aguiar)

Raquel Potí, pernalta há 16 carnavais no Rio (Foto: Julia Aguiar)

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Raquel Potí, artista de 41 anos, se destaca no carnaval carioca ao passar até 14 horas sobre pernas de pau durante a folia. Em 2025, ela participará de 11 blocos, totalizando mais de 50 horas de apresentações. No último sábado de carnaval, Potí se preparou para o bloco Amigos da Onça, subindo em suas pernas de pau de um metro e vinte centímetros para cruzar a Praia do Flamengo. A artista, que começou a participar ativamente do carnaval em 2009, vê a festa como uma forma de cura após a perda de seu companheiro.

Pioneira no uso das pernas de pau, Potí se inspira em um beija-flor para suas fantasias, que neste ano contaram com uma armação de cinco quilos. Durante a concentração do bloco, ela se juntou a outros 12 pernaltas e destacou a importância do beija-flor como símbolo de liberdade e expansão da consciência. "Quando estamos lá no alto, nos tornamos seres encantados", afirma Potí, que também contribui para a comunicação e organização do bloco, utilizando sua visão privilegiada.

No calor do carnaval, Potí interagiu com o público e buscou refresco em um caminhão-pipa, mas a água acabou antes que pudesse se molhar. Mesmo assim, ela manteve o bom humor e continuou a animar os foliões. Ao meio-dia, a artista se dirigiu ao próximo bloco, o Terreirada Cearense, onde liderou uma apresentação inspirada na cultura popular nordestina, mesclando diferentes personagens e ritmos.

Potí, que também é diretora artística do Terreirada, enfatiza a importância do carnaval como um ritual de cura e resistência. "O carnaval é a possibilidade de viver o encanto da rua em sua experiência mais sublime", conclui. Com uma agenda cheia, ela se prepara para mais apresentações, reafirmando seu compromisso com a arte e a cultura popular.

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