Split Fiction traz amizade e crítica ao uso de IA em um mundo de fantasia e ficção científica

O novo jogo da Hazelight, Split Fiction, promete uma experiência co-op rica em criatividade e humor, refletindo sobre a amizade em meio a um cenário que critica a exploração corporativa e o uso de inteligência artificial (IA). O diretor Josef Fares reconheceu que, embora a temática da IA tenha influenciado a narrativa, o foco principal é a evolução da relação entre os protagonistas. Em entrevista, ele afirmou: “O núcleo é a história de amizade”, ressaltando que a dinâmica entre os personagens é o que realmente importa.

Fares também abordou a presença da IA na indústria de jogos, sugerindo que a adaptação a essa tecnologia é inevitável. Ele declarou: “Acredito que a IA terá um impacto maior no mundo do que a internet”, indicando que, apesar das preocupações sobre a perda de empregos, a inovação deve ser explorada para melhorar os jogos. Essa perspectiva levanta questões sobre como Split Fiction abordará a crítica à IA quando for lançado.

Durante uma demonstração de três horas, o jogo apresentou mecânicas variadas em mundos de fantasia e ficção científica, onde os jogadores alternam entre personagens com habilidades únicas. Em um dos níveis, o jogador como Mio, um escritor de ficção científica, manipula a gravidade, enquanto Zoe, uma autora de fantasia, usa um chicote de energia. Essa diversidade de mecânicas e ambientes mantém a jogabilidade fresca e envolvente.

Split Fiction também se destaca pelo seu humor e criatividade, apresentando situações absurdas, como personagens que se transformam em porcos ou cachorros-quentes. Com uma experiência total estimada entre 12 e 14 horas, o jogo promete ser uma celebração da imaginação, lembrando que a magia da criação não depende da IA. O lançamento está previsto para 6 de março.