Nintendo ignora a lore de Donkey Kong e fãs não precisam se preocupar com isso

Durante o evento Donkey Kong Bananza Direct, realizado hoje, foi anunciada a presença de uma versão jovem de Pauline como sidekick de Donkey Kong. Essa revelação gerou discussões acaloradas sobre a continuidade da história da franquia, especialmente em relação à interação dela com Cranky Kong.

A inclusão de Pauline no jogo, que a acompanha em sua jornada, levanta questões sobre a linha do tempo da série. Em jogos anteriores, Cranky Kong foi sugerido como o Donkey Kong original que sequestrou a adulta Pauline em 1981. A interação entre uma Pauline jovem e um Cranky Kong envelhecido confunde os fãs, que buscam entender como essa nova narrativa se encaixa na lore já estabelecida.

Os comentários nas redes sociais refletem essa confusão. Muitos fãs especulam sobre possíveis retcons, viagens no tempo ou até mesmo uma situação de multiverso. Alguns puristas da franquia consideram o jogo não canônico, enquanto outros acreditam que Pauline poderia ser a filha da personagem original. Há também teorias que ligam o jogo a um prequel de Super Mario Odyssey, sugerindo que ele pode revelar as origens de New Donk City.

A discussão sobre a lore de Donkey Kong, embora interessante, pode desviar a atenção do que realmente importa: a diversão proporcionada pelo jogo. Nintendo tem se mostrado mais interessada em criar experiências divertidas do que em manter uma continuidade rígida. A presença de Pauline como uma criança é uma escolha criativa que visa enriquecer a jogabilidade e a narrativa de Donkey Kong Bananza, que será lançado no próximo mês.