Death Stranding 2 supera antecessor, mas peca nas obviedades da narrativa

Death Stranding 2: On the Beach

Death Stranding 2: On the Beach, sequência do aclamado jogo de Hideo Kojima, promete uma experiência mais acessível e envolvente. Com lançamento previsto para 26 de junho, o título traz melhorias significativas na jogabilidade e na narrativa, explorando novas conexões em um mundo pós-apocalíptico.

O enredo segue Sam Bridges, interpretado por Norman Reedus, que agora vive em paz após superar sua afenfosfobia. No entanto, sua tranquilidade é interrompida por uma nova missão: expandir a rede quiral até o México. Essa rede, que funciona como uma internet no universo do jogo, é crucial para estabelecer conexões e compartilhar informações.

Melhorias na Jogabilidade

A jogabilidade foi aprimorada, oferecendo um sistema de planejamento de rotas mais intuitivo. Os jogadores podem visualizar mapas detalhados e receber avisos sobre obstáculos, como rios e inimigos. Além disso, a organização de cargas foi facilitada, permitindo acesso rápido a recursos e melhorias.

O combate também recebeu atenção especial. O sistema de batalha agora é mais dinâmico, com opções de stealth e uma variedade de armas que funcionam contra diferentes inimigos. A experiência de combate é mais tátil, aproveitando os recursos do controle DualSense.

Personagens e Narrativa

A narrativa é enriquecida com a presença de novos personagens, como Tarman e Dollman, além de figuras conhecidas como Fragile e Heartman. As interações entre os personagens são mais frequentes, trazendo um tom mais leve e divertido à história. No entanto, alguns diálogos podem parecer excessivamente explicativos, diluindo o impacto emocional.

Death Stranding 2 mantém a essência do primeiro jogo, mas com um ritmo mais ágil e uma narrativa mais clara. A experiência promete ser menos solitária, com uma maior ênfase nas relações interpessoais, refletindo a mensagem central de Kojima sobre a importância das conexões humanas.