Kojima explica por que opta por não incluir personagens japoneses em seus jogos

Hideo Kojima, criador de jogos icônicos como Metal Gear e Death Stranding, abordou em entrevista ao IGN a complexidade de desenvolver personagens asiáticos, especialmente mulheres jovens. Ele destacou a dificuldade em retratar essas figuras de forma realista, mencionando que "é difícil criar personagens asiáticos que sejam parecidos com suas versões da vida real".

Kojima explicou que a beleza da pele de mulheres asiáticas, que é frequentemente descrita como "bonita e lisa", pode levar a uma representação que se assemelha mais a computação gráfica do que a uma representação fiel. Essa reflexão surge em um momento em que Kojima se prepara para lançar Death Stranding 2: On the Beach, que segue a jornada de Sam Bridges, interpretado por Norman Reedus, em uma nova missão no México.

O novo título, que será lançado inicialmente para PlayStation 5, traz de volta personagens como Fragile, interpretada por Léa Seydoux. O jogo promete contar com um elenco de peso, incluindo Guillermo del Toro e George Miller, ampliando ainda mais o universo narrativo que Kojima criou.

Death Stranding 2 não apenas continua a história do primeiro jogo, mas também explora novos temas e desafios, mantendo a essência de conexão e isolamento que caracterizou a obra anterior. A expectativa em torno do lançamento é alta, especialmente após a divulgação de um trailer final que deixou os fãs ansiosos por mais detalhes sobre a nova aventura.